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Passos não quer mais reuniões com Costa

Pedro Passos Coelho acusou hoje o secretário-geral do PS de “chantagem política” face à atitude dos socialistas. O líder do PSD falava aos jornalistas no final de um encontro com os parceiros sociais no âmbito do Conselho Europeu de 15 de Outubro, em Bruxelas.

O primeiro-ministro afirmou hoje que não vai governar com o programa do PS e recusou sujeitar o país a uma “chantagem política”, uma vez que foi a coligação de direita quem venceu as eleições.

“Eu não vou governar com o programa do PS e não vou com certeza sujeitar o país a uma espécie de chantagem política em que quem perdeu impõe a quem ganhou as condições para dizer o que é que o PS acha importante para dar o seu contributo à estabilidade”, afirmou Pedro Passos Coelho.

O primeiro-ministro rejeitou a inversão de papéis e disse ainda que não tenciona ter “mais nenhuma reunião com o PS”.

“Não vamos inverter esses papéis e eu não aceitarei que o país fique refém deste jogo que é um jogo político-partidário, que pode ser muito respeitável para o PS, mas não é um jogo que possa prosseguir com o meu apoio”, afirmou o chefe do executivo.

Passos Coelho disse ter chegado a altura de “pôr um ponto final naquilo que o país tem vindo, atónito, a conhecer em praticamente uma semana”.

“Eu já tive duas reuniões com o PS e não tenciono ter mais nenhuma reunião com o PS para fazer de conta ou simular que estamos a procurar um resultado que até hoje não teve qualquer significado porque o PS não deu nenhum contributo para que esse resultado fosse alcançado”, acentuou Passos Coelho.

O chefe do executivo referiu que o PS poderá apresentar os seus contributos “em qualquer altura” e assegurou que a coligação deu “os passos que eram necessários e indispensáveis, com muita humildade, para procurar o apoio do PS”, o que não aconteceu.

com Lusa

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