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Passagem a Fundação não interfere na autonomia

A Universidade do Minho vai passar a Fundação Pública. O primeiro passo foi dado esta segunda-feira em Conselho Geral. A aprovação contou com 12 votos a favor e 8 votos contra.

Em declarações à RUM, o reitor da academia minhota assumiu-se satisfeito com a aprovação do Conselho Geral. Entende que “esta evolução será muito positiva para a Universidade que tem muito a ganhar com este salto para um novo modelo que aumenta a sua autonomia, que aumenta o seu grau de responsabilização”. O reitor espera agora que o ghoverno aprove a transição “o mais rapidamente possível”.

O reitor explicou que esta votação, em Conselho Geral já contou com vários documentos de trabalho, provisórios, que estão a ser preparados com o Governo relativo aos modos como a fundação vai ser instituída e aos seus estatutos”.

António Cunha diz que a universidade vai passar a ter “maior autonomia, maior flexibilidade de gestão em alguns aspectos da sua vida financeira, patrimonial e de gestão de recursos humanos”. Já do ponto de vista académico, científico e pedagóico, o reitor sublinha que “nada se altera, tirando que expectavelmente a universidade, no futuro, conseguirá encontrar meios para potenciar melhores condições para o desenvolvimento da sua missão de ensinar, investigar e interagir com a sociedade”.

3 dos 4 estudantes votaram a favor da passagem a Fundação

Três dos quatro representantes dos estudantes votaram favoravelmente. Carlos Videira, um dos três representantes ao lado do Reitor, considera que o regime fundacional “será um intrumento importante para a universidade desenvolver melhor a sua missão”.

O também presidente da AAUM sublinha que “não há alterações ao nível do regime de acesso, de propinas, de acção social e de qualidade dos cursos” e frisa que esta passagem a fundação olha ainda para o exemplo positivo do Porto e de Aveiro. 

Agora a Uminho “pode ter maior autonomia, maior flexibilidade para prestar os seus serviços, para deixar de ter limitações de contratação”. O estudante avisa ainda que a universidade vai continuar a pertencer ao Estado, algo que não está em risco.

Para além disso, os curadores vão fazer a ponte com o Governo e os nomes serão propostos pelo Conselho Geral da Universidade do Minho, outro ponto salientado pelo presidente da AAUM. Carlos Videira que diz que este “é um passo importante para a Universidade naquilo que é o desenvolvimento da sua missão”.

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