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Parque de estacionamento terá projecto concluído este ano
Ficará concluído ainda este ano o projecto do parque de estacionamento na Caldeiroa e na Rua de Camões, em Guimarães. Trata-se de um parque de 400 lugares que será construído junto ao centro histórico da cidade. O objectivo do município é pedonizar o centro da cidade.
Domingos Bragança, presidente da Câmara, assegura que já houve conversações com os moradores do centro que serão afectados com a construção do parque. “Está a seguir-se a expropriação de pequenas parcelas de terreno. Neste momento, os proprietários desses arruamentos já compreenderam ao projecto e estão a aderir. De certa forma, é uma maneira de poderem reabilitar as suas casas, porque estas passam a ter outro valor. O parque terá um conjunto de aparcamentos para os comerciantes e moradores”, explicou o autarca.
Domingos Bragança admitiu, ainda assim, que o parque poderá demorar 4 anos a ser construído. “Poderá haver terrenos com uma ou outra via litigiosa de expropriação. Só podemos lançar a concurso a obra quando tivermos todos os terrenos na nossa posse, portanto poderá demorar um ano, dois, três ou até quatro”, avançou.
Novo parque na Caldeiroa e na Rua de Camões visa a retirada do trânsito do Centro Histórico
O autarca vimaranense assegurou que o parque é essencial tendo em conta os objectivos do município. “Vai permitir que haja conforto na acessibilidade ao centro histórico”, garantiu. O objectivo final é retirar os carros do centro histórico. Para o autarca vimaranense, também os comerciantes irão beneficiar desta decisão. “O centro histórico, quanto mais pedonizado estiver, mais gente terá. É a passear e a pé que as pessoas compram. É isso que acontece em toda a parte do mundo”, asseguou.
Uma opinião diferente tem André Coelho Lima, vereador do PSD, que afirma que a retirada de trânsito do centro histórico irá prejudicar moradores e comerciantes. “A solução é de conforto para Guimarães, para os visitantes, para quem lá não vive e só lá vai de vez em quando. Não é uma solução de conforto para quem lá vive. O que me pareceu é que a Câmara não tem essa preocupação em cima da mesa. Só está com o projecto do Parque de Camões e Caldeiroa. Não sabe quando vai ficar pronto, que dificuldades terá, que tipo de projecto poderá ter, se vai concessionar, ou se vai explorar directamente. Está a começar uma casa pelo telhado”, comparou o vereador da oposição.