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Palácio do Raio: um espaço “virado para o futuro”

O Palácio do Raio ganhou esta segunda-feira uma nova vida. No local onde funcionava o centro hospitalar do extinto Hospital de S. Marcos foi  inaugurado o Centro Interpretativo das Misericórdias. Um espaço que terá 500 anos da história da Misericórdia de Braga em exposição. O projecto exigiu um investimento de quatro milhões e duzentos mil euros, financiados em 70% por fundos comunitários. O espaço poderá ser visitado a partir desta terça-feira e com entrada gratuita.

Na inauguração do renovado Centro esteve o Ministro da Cultura. João Soares lembrou que foram várias as entidades que colaboraram na reabilitação do espaço. “É de sublinhar a coordenação entre o trabalho da autarquia bracarense, juntamente com o Ministério da Cultura e também com as entidades europeias responsáveis pelos fundos que permitiram que esta obra se fizesse e, também, pelas entidades religiosas. Estamos a inaugurar uma instituição de primeira linha de afirmação desses valores históricos aos quais todos queremos prestar homenagem”, sublinhou.


O Ministro da Cultura frisou ainda que o projecto do novo Centro Interpretativo das Misericórdias é “virado para o futuro”. “Trata-se de algo que vai voltar a dar vida a uma zona do centro da cidade que sofreu algumas dificuldades dada a ausência do Hospital, que atraía pessoas a esta zona. É uma solução que aposta no futuro e que afirma os valores do progresso da nossa terra, nesta capital tão importante, que é a cidade de Braga”, afirmou o Ministro.


Do lado da autarquia esteve Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal, que afirmou que o Palácio do Raio será “um dos principais destinos turísticos do concelho”. “Não é apenas uma recuperação de um objecto estético. É a criação de um espaço que vai ser uma referência para o futuro de Braga. É assim que a recuperação do patrimonio deve ser trabalhada: para que possa ser usufruído pelos residentes e que seja visistado pelos que passam pelas nossas cidades”, explicou o autarca.


Já o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Braga, Bernardo Reis, revelou que está já aprovado o projecto do edifício António Maria Santos da Cunha, outro dos espaços do Hospital S. Marcos. “Temos um longo desafio pela frente de dar vida aos outros edifícios. Um dos projectos ligados à rede nacional dos cuidados continuados integrados e demências está já aprovado. Aguarda-se a possibilidade de concorrer aos fundos comunitários do Portugal 2020, para voltar a reativar este complexo do Hospital de S. Marcos”, explicou o responsável.




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