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Padaria de Guimarães paga salários “às prestações” há 2 anos

A Padaria Nacional de Guimarães não paga pontualmente os salários há mais de dois anos. A denúncia é feita pelo Sindicato de Hotelaria do Norte. Após uma situação de pré-falência, a empresa viu aprovado um Plano Especial de Recuperação (PER). Ainda assim, a remuneração continua a chegar aos trabalhadores “às prestações”.

Os cerca de 30 trabalhadores afectados tinham convocado uma greve para esta manhã, mas que acabou suspensa.

O presidente da direção do Sindicato de Hotelaria do Norte, Francisco Figueiredo, considera esta uma situação “inaceitável”. À RUM, o dirigente explicou que a empresa, face à “pressão” da greve, “prometeu aos trabalhadores que iria começar a pagar pontualmente”, revelou.

Francisco Figueiredo lamenta que a Padaria Nacional de Guimarães continue a não pagar aos trabalhadores atempadamente mesmo depois de ter colocado em prática um PER.  “Atendendo a que a empresa teve receitas mais altas no mês da Páscoa, não é aceitável que nem nesse mês os trabalhadores tenham recebido o salário a tempo e horas”, criticou.

O Sindicato espera que a empresa passe a pagar atempadamente os salários depois da promessa feita aos trabalhadores, que resultou no cancelamento da greve. “A empresa assumiu o compromisso e esperamos que o cumpra. Caso não aconteça, os trabalhadores vão ter uma revolta ainda maior”, avisou o dirigente.


Francisco Figueiredo recorda que a empresa tem que cumprir o Código de Trabalho. “O problema dos trabalhadores é o não pagamento pontual do salário no final do mês. A empresa paga em duas ou três prestações. Não há salarios em atraso”, assegurou.

Há ainda atrasos no pagamento dos subsídios de Férias e de Natal, referentes aos anos de 2010 e 2011, “que a empresa tem obrigatoriamente que começar a pagar, ainda que os trabalhadores possam pedir um adiantamento à Segurança Social”, referiu o dirigente sindical.

A situação está a ser denunciada também por Carla Cruz, deputada do PCP eleita pelo distrito de Braga, que já pediu esclarecimentos ao Governo sobre a situação.”Perguntámos ao Ministério do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança social o que sabe da situação, se já houve alguma intervenção da Autoridade para as Condições do Trabalho e que medidas serão tomadas no sentido de salvaguardar a actuação dos trabalhadores”, revela.


A RUM tem tentado contactar, sem sucesso, a gerência da Padaria Nacional de Guimarães.

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