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O que disseram à RUM os candidatos à Câmara de Famalicão?

Na maratona autárquica que só termina a 1 de Outubro, a RUM percorreu o quadrilátero urbano para ouvir os candidatos às câmaras municipais. Em Vila Nova de Famalicão, o “Made-In”, embora abordado de diferentes formas, foi assunto que PS, “Mais Ação, Mais Famalicão”, CDU e BE quiseram trazer a discussão.

A cultura parece ganhar espaço na lista de propostas dos partidos. O tão desejado turismo é para alguns uma realidade que tende a crescer, para outros uma oportunidade que nunca se aproveitou. Olham para Vila Nova de Famalicão de diferentes formas. Vêem um concelho que caminha numa perspectiva futura, de olhos postos no conceito de Smart City. A estabilidade do concelho só será atingida se “questões antigas, como a cultura, forem resolvidas”. O Parque da Devesa foi a obra do século na cidade, mas para o criar o “limitou-se o desenvolvimento de outros sectores”.

Paulo Cunha, Domingos Costa, Nuno Sá ou José Luís Araújo, um deles será o próximo presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão. Que argumentos apresentam para convencer o eleitorado famalicense?

Paulo Cunha – “Mais Ação, Mais Famalicão”

O concelho “entrou numa escala ascendente”, e os últimos quatro anos, por Paulo Cunha governados, “contribuíram para o aumento” desses índices. Famalicenses e presidentes de junta estão “satisfeitos com o trabalho desenvolvido pelo município”, num concelho onde a cultura ainda tem margem de crescimento.

O sector empresarial e o grande contributo de Famalicão para a economia nacional é “uma evidência”, algo apenas possível porque a Câmara Municipal “criou condições” para isso. O conceito de Smart City ganha força na cidade, mas a concretização desse objectivo só será possível “com o contributo de todos”.

Nuno Sá – Partido Socialista (PS)


A construção de um pólo da Universidade do Minho em Famalicão é um sonho antigo que “ganhará força” com o Partido Socialista na governação do município. Famalicão conta com duas universidades privadas – Cespu e Lusíada –, mas continua a ser a única cidade do quadrilátero urbano que ainda não disponibiliza uma escola de ensino superior público.

Foi o candidato que mais falou em turismo e cultura, “dois sectores praticamente inexistentes em Famalicão”, e sugere uma forma de potenciar a cultura no concelho: Construir um Museu do Surrealismo. Promete aumentar em cinco vezes o subsídio atribuído pela Câmara às juntas de freguesia, algo que para Paulo Cunha não é necessário.

José Luís Araújo – Bloco de Esquerda (BE)

Acredita que o contexto nacional vai favorecer o Bloco de Esquerda de Famalicão nas eleições autárquicas de 2017, facto que poderá ajudar na eleição de um vereador. “Há um reconhecimento cada vez maior do trabalho que o BE tem feito. A população tem visto uma continuidade de um projecto político que se consolida cada vez mais”.

Também ele falou da “falta de referências turísticas” no concelho e reitera que em 16 anos de governação PSD-CDS, não houve capacidade para criar um equipamento de referência cultural. Vai mais longe ao dizer que “há uma descentralização da cultura”, sector apenas confinado ao centro da cidade famalicense. Quatro anos de uma “Câmara Municipal populista” que tem a obrigação de ter um papel “mais preponderante no quadrilátero urbano”.

Domingos Costa – Coligação Democrática Unitária (CDU)

Reabrir algumas unidades de saúde que fecharam em Famalicão durante a governação de Passos Coelho é uma das bandeiras de campanha da CDU, proposta que já foi apresentada em Assembleia Municipal. Também a cultura e o desporto merecem a atenção de Domingos Costa e a estratégia passa “pela construção de um pavilhão multiusos”.

O Parque da Devesa é um espaço que atrai muitos famalicenses, amantes de desporto. “Mas não chega”. Uma pista de atletismo que sirva os cidadãos, amadores e profissionais, é outra das coisas que está por fazer. Alargar os serviços dos Transportes Urbanos de Famalicão (TUF) a todas as freguesias “é uma necessidade”, pois pedir para que as pessoas usem os transportes públicos “é fácil”, mas “é preciso criar condições para isso”.

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