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O Campeão da Europa chama-se Portugal
Já está! Portugal é Campeão Europeu de futebol.
A selecção nacional, doze anos depois, vingou a derrota em pleno Estádio da Luz frente à Grécia e aplicou a mesma receita à França que voltou a ter mau perder – A Torre Eifel não se iluminou com as cores lusas, mas o vermelho e verde invadiu todo o Mundo com os festejos lusos.
A história do jogo é simples.
Primeira meia hora, França com ascente sobre Portugal – imagem do jogo – e Payet lesiona Ronaldo. O capitão de equipa e melhor do Mundo bem tentou continuar mas foi obrigado a sair em lágrimas naquela que é uma das imagens deste Europeu. O país tremeu. Perdeu o comandante, mas não ficou à deriva. A superação e heroísmo levaram Portugal até ao prolongamento. Aos 88 minutos Raphael Guerreiro de livre enviou a bola à barra. Rui Costa, o maestro, disse na altura: “Isto é o prenúncio de algo”. E não é que foi.
Na retina Rui Patrício insuperável, Pepe – o melhor em campo – intransponível e o pulmão de 11 homens em campo.
Em campo estava também o “patinho feio” dos 23. Éder tinha entrado e tinha ganho bolas no ar, roubado várias faltas que originaram cartões amarelos aos gauleses. Éder deixava antever algo.
No tempo complementar o destaque é um. 109 minutos. Éder recebe de costas para a baliza, roda, aguenta a carga, dá meia dúzia de passos e remata de pé direito do “meio da rua”. A bola levavava a força de 11 milhões em Portugal e muitos outros espalhados pelo Mundo. Lloris bem se esticou, mas ninguém queria parar o remate do “herói improvável” que quase todos criticaram. Gooooolo de Portugal!!! Faltava pouco e os 11 minutos para o fim teimavam em não passar. Mas passaram, minuto a minuto, segundo a segundo e o coração batia mais forte. A taça parecia estar mais próxima.
122 minutos. ACABOU!!!! PORTUGAL É CAMPEÃO DA EUROPA ouviu-se em todo o lado. Era verdade. O país conquistou um feito inédito e heróico com 23 jogadores comandados pela fé, determinação e estratégia do “engenheiro do Euro”, Fernando Santos. Ele prometeu que iria hoje para casa com a taça. Poucos acreditaram, mas e não é que ele sabia o que dizia?
Portugal não foi a equipa que melhor futebol jogou neste Europeu. Não foi a mais eficaz. Não convenceu. Mas venceu e o país saiu à rua. O país merecia sair à rua. As artérias nacionais encheram-se de portugueses que gritaram até de madrugada e festejaram com as bandeira portuguesa esta página de ouro que se escreveu na história do (desporto) país. O Mundo ouviu o grito de uma nação valente e imortal.
No fim, tudo valeu a pena. A imagem de Ronaldo a levantar “o caneco” em lágrimas ficará para sempre registada no livro que todos quiseram escrever. Aquele que tem por título: Portugal é Campeão da Europa de Futebol.