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Nuno Melo em Braga promete luta constante à abstenção
O candidato ao parlamento europeu, Nuno Melo visitou, esta manhã, o centro da cidade de Braga. A acção de contacto com os bracarenses é já de pré-campanha ao acto eleitoral de 26 de Maio. O eurodeputado contou com centristas como Pedro Mota Soares, Vasco Weinberg, Telmo Correia [indicado para cabeça de lista do CDS pelo distrito de Braga às eleições legislativas].
O também presidente da distrital do CDS/PP de Braga deslocou-se à cidade dos arcebispos para apelar ao voto, nestas que são as eleições em que se verifica a maior taxa de abstenção e para apresentar algumas das suas propostas para o projecto europeu.
Aos jornalistas, Nuno Melo refere que há diferença dos centristas em relação aos outros partidos. “O CDS tem marcas distintivas, que são nítidas, nós somos um partido profundamente europeísta , mas não somos federalistas e isto significa que acreditamos numa Europa de nações e não num Portugal que seja considerado uma região pequena da zona europeia. Ao contrário do PS e PSD que celebram dois acordos onde estão inseridos impostos europeus e a defesa do fim da regra da unanimidade na área fiscal e política externa. Nós não integramos esses acordos, porque não queremos impostos europeus e queremos o direito de veto”, vincou.
O candidato europeu referiu que estes impostos têm “impactos completamente diferentes” nas empresas dos vários países da União Europeia, e por isso é que está “contra” estes mesmo impostos. Para além disso, o centrista “não apoia” a criação de um exército europeu, defende que Portugal deve “juntar esforços” à NATO e diz que não apoia listas transnacionais. “Achamos que os deputados portugueses devem ser escolhidos pelos partidos portugueses”.
“Nenhum voto no CDS/PP servirá para legitimar o governo de António Costa”
No final da sua intervenção, Nuno Melo acrescentou dois pontos: o CDS é a “única escolha possível” para quem é de direita em Portugal. Além disso avisa que “em nenhum momento” qualquer voto que surja dos centristas será para “apoiar ou legitimar” o Governo de António Costa.
“António Costa diz que estas eleições devem servir como voto de confiança ao Governo, ora o que nós dizemos é que estas eleições devem ser uma profunda moção de censura ao Governo. Este executivo trouxe-nos a mais alta carga fiscal de que há registo, a maior dívida em valor absoltuto, o partido que mais desaproveita milhões de euros de fundos comunitários que nos fazem falta todos os dias e que também colocou Portugal na última linha dos que crescem na zona euro”, defendeu.
O centrista promete “luta constante” contra a abstenção nas eleições, que são o “maior adversário” de quem concorre, e assegura que em momento algum vai viabilizar qualquer decisão de António Costa.