Copyright © – RUM
Todos os direitos reservados.
Designed and developed by Gen Design Studio
Nova Direita defende articulação entre público e privado para resolver crise na habitação
O candidato por Braga da Nova Direita propõe um sistema de propinas em Portugal idêntico ao inglês, onde o estado financia o valor e depois o estudante tem que ressarcir após a entrada no mercado de trabalho.
Em entrevista à RUM, Luís Arezes reconhece que é necessário que os jovens com formação superior ganhem mais do que o salário mínimo. “A Nova Direita não tem responsabilidade sobre o degredo dos salários mínimos portugueses. Temos que por a economia a funcionar, por os jovens licenciados não com salários mínimos, mas com bons salários e daí ressarcir uma quota parte, para pagar os seus estudos”, acrescentou.
Para o partido, em matéria de habitação deve haver “articulação entre o estado e o privado”. Luís Arezes acredita que nenhum agente político conhece as reais necessidades dos seus territórios. “A emigração aumenta e temos um parque habitacional particamente inexistente ou ocupado e temos que fazer de raiz, mas estudando as necessidades freguesia a freguesia e concelho a concelho”, afirmou.
Na saúde, a Nova Direita defende o regresso às parcerias público-privadas, em prol da “estabilidade e progresso”.
A mobilidade é também uma aposta do programa eleitoral do partido e, em Braga, Luís Arezes quer “apostar na descentralização, levar as pessoas novamente às aldeias, e apostar no transporte publico, para retirar o trânsito do centro da cidade”. Neste dossiê, o cabeça de lista destaca ainda os “benefícios para estudantes”.
Defendem o controlo da imigração, baseado na utilidade económica, proximidade cultural e priorizando os imigrantes provenientes de países de língua oficial portuguesa. Luís Arezes esclarece que estes critérios se aplicam apenas a migrantes económicos e não a refugiados.
O partido Nova Direita foi fundado em 2022, mas apenas foi reconhecido pelo Tribunal em janeiro deste ano. Sendo este o primeiro ato eleitoral a que se candidatam, Luís Arezes considera que um bom resultado “seria eleger no imediato um deputado para que o Minho tivesse uma voz no plenário”, algo que, no seu entender, “não acontece há 50 anos”.