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“Nós Matamos o Cão Tinhoso” estreia em Guimarães

Esta sexta-feira, Guimarães é palco da estreia absoluta da nova criação de João Garcia Miguel. “Nós Matamos o Cão Tinhoso” é o nome da peça baseada num conto da literatura moçambicana de Luís Bernardo Honwana.

Uma peça teatral que se debruça sobre as relações entre África e Portugal.  Estreia marcada para as 22h, no Centro Cultural Vila Flor. 

“É o retrato de várias relações: nós com a Angola, nós com a Europa, do mundo connosco, uns com os outros, do homem com a mulher, do dominador e dominado”, começou por explicar à RUM o criador. A peça reflecte sobre o facto de “uns exercerem o poder de forma desmesedurada sobre os outros, sem perceberem bem o que está a acontecer e se colocarem na outra posição”. Um texto que mantém, por isso, uma actualidade “muito acutilante”, diz João Garcia Miguel.


A peça é narrada na primeira pessoa por uma criança moçambicana, que é persuadida por adultos. O menino “tem toda a ingenuidade  própria da idade e acaba por ser usada pelos adultos para fazer uma coisa indesejável, neste caso, pelo veterinário do bairro. O administrador «embirra» com um cão, quer que seja exterminado e dá uma ordem para que o veterinário o faça, que, por sua vez, diz às crianças para o fazerem”, explica João Garcia Miguel.

A nova criação da companhia João Garcia Miguel faz parte do Ciclo Ondas Africanas, um projecto que estimula o trabalho entre actores, músicos e artistas visuais africanos e portugueses. O criador explica que a parceria nasceu da “manifestação de um desejo”, relacionado com a história de Portugal e do próprio. “Vivi em África, Guiné e Angola. Tentámos aproximar-nos dos nossos irmãos africanos, fomos criando laços de afinidade, de trabalho artístico com associações ligadas à cultura. Surgiu a necessidade de pensarmos um projecto maior”, explicou.

Os bilhetes para o espectáculo “Nós Matamos o Cão Tinhoso” custam 10€.

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