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“Não nascemos para ser reivindicativos, mas uma voz ativa e cooperante”
O novo presidente da Associação Empresarial do Minho (AEMinho), Ramiro Brito, considera que esta nova estrutura trouxe uma “lufada de ar fresco, visibilidade e voz aos empresários da região”, ainda que sublinhe que não se pretende que seja uma voz “reivindicativa”, mas “uma voz ativa, parceira e cooperante”.
Na última noite, em entrevista ao Campus Verbal, na RUM, o empresário de 43 anos reafirmou que nestes primeiros três anos de atividade foram superados todos os objetivos propostos. “A AEMinho é a voz refletida dos empresários para fora, mas também uma voz crítica para dentro, que fomenta a reflexão interna”, afirma.
No caminho a trilhar exige-se “mudança de mentalidades dos empresários”. “A AEMinho conseguiu também criar dinâmicas internas para a autoreflexão dos empresários naquilo que deve ser o próprio posicionamento nas suas empresas”, explica. Assumidamente “informal e aberta”, esta associação tem como objetivo “unir e agregar”. Ramiro Brito acredita que é possível “acrescentar alguma coisa ao tecido empresarial” e que o crescimento de resultados só acontece trilhando “um caminho” na comunidade empresarial.
Com uma relação muito próxima com a comunidade académica, o presidente da AEMinho defende a “promoção do conhecimento bruto e de experiência” para a criação de “riqueza e identidade”. “Os empresários se cooperarem são mais fortes do que se competirem”, afiança o empresário de 43 anos.
“Estamos a tentar criar uma região económica do Minho e o ideal é isto ter correspondência administrativa”
Ramiro Brito diz que a região do Minho necessita de se enquadrar num conceito regional agregado, com estratégia supramunicipal. A AEMinho continua a defender a fusão das comunidades intermunicipais do Cávado e do Ave e a passagem de quadrilátero a polígono para unir Viana do Castelo. “Estamos a criar dinâmicas de forma a que as empresas não se sintam restringidas por uma divisão administrativa. Diria que estamos a tentar criar uma região económica do Minho, mas o ideal é ter correspondência administrativa”, argumenta.
Com um escritório nas instalações do IPCA em Braga, a direção da AEMinho não pretende construir um espaço próprio. “Somos uma organização do século XXI onde agimos essencialmente no mundo digital. A AEMinho é do Minho, não temos um sítio, temos um escritório funcional no IPCA, e temos a obrigação de estar em todos os concelhos com atividades, iniciativas e eventos. A nossa ideia é continuarmos a ter uma estrutura leve que seja funcional e eficiente”, detalha.