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“Não conseguimos arranjar engenheiros” – Carlos Ribas

Carlos Ribas, o representante da BOSCH Portugal admite algumas dificuldades da empresa na contratação de engenheiros em determinadas áreas.

Ontem, num seminário promovido pela Escola de Economia e Gestão (EEG) da Universidade do Minho (UM), Carlos Ribas assinalou os objectivos ambiciosos da multinacional realçando que a empresa em Portugal, trabalhou por vezes à revelia da Alemanha para demonstrar que tinha capacidades para fazer mais.

De acordo com Carlos Ribas o problema agora é que a empresa “não consegue arranjar engenheiros em quantidade suficiente e nas áreas que necessita”. O representante da Bosch admitiu que a mão-de-obra que existe em Portugal “é muito boa” e que “muitos projectos estão a começar a ficar atrasados porque falta mais mão-de-obra qualificada”. Os últimos engenheiros contratados são portugueses, mas “dois vieram de Inglaterra e um da Áustria porque na altura das crises emigraram, porque não tinham alternativas em Portugal”, explicou.

Carlos Ribas assinalou o facto de Portugal conseguir já competir com a própria China através da apresentação de soluções mais inovadoras e económicas que surgem precisamente através dos trabalhadores mais qualificados e na ligação às universidades, nomeadamente à academia minhota. “A Bosch em Portugal é concorrente directo ao ponto de a fábrica de Ovar estar a trazer trabalho da China. Nós conseguimos ser mais competitivos em determinadas áreas porque o produto é essencialmente utilizado na Europa e com todos os custos de embalagem e logística é competitivo fazê-lo em Ovar”, exemplificou. Outra das apostas da Bosch Portugal está em Aveiro: “A nossa fábrica em Aveiro está-se a tornar o centro de desenvolvimento para caldeiras de água quente porque conseguimos mostrar soluções mais inovadoras, mais económicas e competitivas no mercado europeu”, adiantou Carlos Ribas.

Recorde-se que a Bosch de Braga irá, a curto prazo, assinar um novo protocolo de colaboração com a Universidade do Minho.

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