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Museu na Confiança terá espólio da saboaria e componente educativa para confeção de sabonetes

Máquinas, etiquetas, frascos ou registos documentais. Estes são alguns dos elementos do espólio da antiga fábrica Confiança que vão estar expostos no museu que vai nascer no Museu que integra o projeto da residência universitária.

A vereadora que tutela as obras públicas na Câmara de Braga, Olga Pereira, adiantou à RUM que as negociações com os proprietários da antiga saboaria estão praticamente fechadas.

“Já temos uma minuta de protocolo praticamente acordada que nos vai dar acesso a uma componente importante do espólio que os proprietários da fábrica Confiança têm armazenada e à qual não estão a dar uso”, afirmou.

O espólio que vai ficar em exposição apresentará a história da antiga saboaria, através de “máquinas, registros documentais, como por exemplo um livro de elementos contabilísticos, de identificação dos antigos funcionários da fábrica, muita coisa ao nível das etiquetas, frasquinhos e a mala de viagem, que acompanhava os vendedores nas suas deslocações pelo país para vender os produtos da fábrica”.

As máquinas, “a ser possível”, diz Olga Pereira, podem ser utilizadas “numa componente educativa da área museológica, para as crianças poderem confecionar sabonetes”.

O município será responsável pela recuperação e manutenção do espólio, que será cedido a título gratuito. No entanto, haverá um espaço que será destinado à venda de produtos da Confiança. “Neste momento, eles têm uma linha premium da antiga Confiança e, pelo menos, essa será possível vender. Além disso, vamos ver em que é que é possível a antiga fábrica inspirar o atual proprietário para, eventualmente, recuperar algumas das linhas que saíram de produção e que tinham a marca Confiança”, acrescentou a vereadora.

Os 1200 metros quadrados serão convertidos num espaço polivalente, que poderá “ser utilizado para conferências e para exposições várias”.

A Casais foi a empresa vencedora do concurso público para a reconversão da antiga saboaria em residência universitária. Olga Pereira revela que o grupo bracarense já “juntou os elementos de habilitação e já fez o pagamento da caução”. “Agora, falta a assinatura do contrato e, depois, eles terão 39 dias para juntar as especialidades. Depois, esse processo terá novamente que ser submetido às entidades de tutela do âmbito cultural, porque estamos a falar de um monumento classificado e, estando tudo direitinho, poderão avançar com a obra”, detalhou. 

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