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Município de Braga compromete-se a pagar de forma pontual

A Câmara Municipal de Braga e as respectivas empresas municipais querem influenciar as empresas locais a cumprir com os compromissos de pagamento. Na tentativa de defender sobretudo as pequenas e médias empresas, a autarquia de Braga tornou-se esta quarta-feira o 18º município a aderir ao “Compromisso Pagamento Pontual” que existe desde 2012 e que foi criado pela ACEGE – Associação Cristã de Empresários e Gestores.

Alertando para as consequências negativas na economia portuguesa sempre que uma empresa se atrasa a pagar os seus compromissos, Gonçalo Corrêa de Oliveira, da ACEGE, assinalou que uma boa percentagem de desempregados no nosso país aparece fruto do não pagamento dos respectivos compromissos entre empresas e os atrasos excessivos. A ACEGE conta já com mais de dois mil líderes empresariais e está presente em treze distritos do país. IAPMEI, a CIP e a CGD são os principais parceiros.

A Caixa Geral de Depósitos apresenta-se como parceira facilitando o financiamento às empresas com instrumentos financeiros. O produto Caixa mais tesouraria “pretende conceder às empresas facilidades de gestão no relacionamento com os seus clientes e com os seus fornecedores”, explicou Joaquim Brandão.

O DirectorNacional da ACEGE referiu esta manhã que, o projecto que surgiu em 2012, pretende “diminuir os atrasos dos pagamentos em Portugal para tornar previsíveis esses pagamentos, para fortalecer e potenciar a competitividade da economia”. O líder “tem que ser exemplo” e a ACEGE, alertando para o “impacto dramático que isto tem nos atrasos dos pagamentos às empresas” pretende também “criar unidades de líderes empresariais que queiram inverter um ciclo vicioso num círculo virtuoso”, assegurou Gonçalo Corrêa de Oliveira.

No Salão Nobre da Câmara Municipal de Braga, o autarca Ricardo Rio realçou o trabalho que tem sido desenvolvido no que respeita aos tempos de pagamento por parte das autarquias, em particular da bracarense.  “A generalidade das autarquias são boas pagadoras”, afirmou, e Braga, no final de 2015, estava com “um prazo de oito dias de pagamento”, acrescentou.

“Quando uma empresa não paga a horas, é toda a economia e Portugal que se atrasa”


É este o slogan da ACEGE. E nesta matéria, o autarca de Braga não deixou escapar a oportunidade de dirigir críticas ao Estado e aos sucessivos governos. “Por aquilo que vemos no nosso país o Estado nunca foi um bom exemplo, o Estado continua sem ser um bom exemplo. É o Estado o principal factor de prejuízo para muitas empresas com o nosso país, não cumprindo com os seus compromissos a tempo, tendo atitudes absolutamente contraditórias entre aquilo que é a postura laxista em relação aos seus próprios compromissos e aquilo que é a postura voraz de exigência de compromisso do tecido empresarial”, atirou o autarca.

Ricardo Rio saiu mais do que uma vez em defesa das pequenas e médias empresas referindo que “deveriam merecer maior rigor” no pagamento dos compromissos.  E foi mais longe nos alertas: “quando se estabelece uma relação económica entre um fornecedor e um cliente há uma relação de confiança que é estabelecida e que deve ser respeitada. Há um princípio de boa fé e não cumprir com aquilo que está previamente acordado é de imoral e algo que deve ser socialmente reprovado por toda a comunidade”, defendeu.

O compromisso pagamento pontual contou hoje com a adesão de várias empresas bracarenses como a EDIT VALUE e também algumas IPSS’s, para além de todas as empresas municipais.

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