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Moradores da Quinta das Portas ponderam seguir para tribunal

Uma rua que deixou de o ser, acessos a rampas que desapareceram, mais de vinte árvores que foram cortadas “pela calada da noite” ou condicionamentos de trânsito diários e sem aviso prévio são alguns dos muitos exemplos negativos deixados por um grupo de moradores da Quinta das Portas que decidiu intervir na Assembleia Municipal de Braga, ontem à noite, para apontar responsabilidades à Câmara Municipal de Braga, e de forma particular ao vereador do Urbanismo e ao chefe de divisão.

Os moradores insistem que em todo este processo “há várias ilegalidades e violações” e prometem não baixar os braços, mesmo que a superfície comercial possa abrir portas dentro de duas semanas.


Trata-se de uma obra que nasceu num terreno que, à luz do actual PDM (2015) estava indicado como zona verde. Foi precisamente neste ponto que começaram as críticas de moradores, do vereador da CDU na Câmara Municipal de Braga e de alguns cidadãos mais interventivos na cidade.


Dias depois surgiam as primeiras explicações do vereador do Urbanismo, em plena Assembleia Municipal de Braga. Nada que ‘calasse’ ou ‘convencesse’ alguns moradores e cidadãos bracarenses. Nas redes sociais as críticas continuaram até que se falou de um aviso de embargo, que afinal não seria literalmente um aviso de embargo.   O promotor da obra teve dez dias para regularizar a situação e, segundo o município em declarações à RUM, tudo ficou resolvido dentro da data limite. Ainda assim, o prolongar das obras por horas a fio, o corte de água e telecomunicações foram sendo pontos a acrescentar nas críticas de alguns cidadãos que vivem na zona envolvente.


Moradores não se conformam e prometem seguir pela via judicial


O grupo de moradores da Quinta das Portas em Braga garante não ter dúvidas de que as ilegalidades e violações exitiram e permanecem e justificam que só não chegaram mais cedo a declarações oficiais, como as de ontem, por falta de documentação que ia sendo solicitada, mas também recusada pelos serviços camarários. Agora, garantem ter bases para seguir pela via judicial.

Para estes moradores, não faz sentido que um privado tenha vindo reclamar de um espaço público do qual não quis saber ao longo de trinta anos. 

Alertam que ficaram sem uma rua onde poderiam circular e estacionar e que obrigará os moradores a estacionarem no parque do espaço comercial, quando o mesmo estiver concluído.

Ora, confrontado pelos jornalistas, o presidente da CMBraga disse, tal como o vereador do Urbanismo, que as pessoas que vivem naquele perímetro urbano vão sair beneficiadas, descartando ilegalidades. MAs estas são explicações que os moradores não aceitam.


O vereador da CDU, que tem estado desde o início a contestar a obra e a analisar documentos, veio ontem a público aconselhar Miguel Bandeira, o vereador do Urbanismo a apresentar a demissão do cargo.

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