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Ministra da Saúde avisa que pode vir a ser necessário um “reconfinamento”
A ministra da Saúde admitiu que o país poderá ter de enfrentar um novo confinamento se a situação da pandemia assim o exigir. Marta Temido garante que, ainda assim, estão a ser feitos todos os possíveis para evitar esse cenário.
Durante a audição no Parlamento, a ministra garantiu ainda que o Serviço Nacional de Saúde está já a preparar-se para a possibilidade de haver uma segunda vaga da Covid-19 e que vai, entretanto, continuar a fazer o seu papel na recuperação da atividade que foi adiada.
A possibilidade de voltar a impor medidas mais restritivas já tinha sido admitida pelo primeiro-ministro, caso o contágio voltasse a aumentar.
Portugal encontra-se em situação de calamidade, depois de três períodos consecutivos em estado de emergência, desde 19 de março, devido à pandemia do novo coronavírus.
Cerca de 540 mil consultas hospitalares e 51 mil cirurgias por realizar até abril
Cerca de 540 mil consultas de especialidades médicas e 51 mil cirurgias ficaram por realizar até abril, face ao período homólogo de 2019, anunciou hoje a ministra da Saúde, considerando estes dados “bastante preocupantes”.
Em termos de cuidados de saúde primários, não tinham sido realizados até abril cerca de 840 mil consultas e 990 mil consultas de enfermagem face ao período homólogo”, disse Marta Temido na Comissão de Saúde, onde está a ser ouvida sobre “Política Geral de Saúde”.
Relativamente aos cuidados hospitalares, “perdemos face ao período homólogo cerca de 540 mil consultas de especialidades médicas, 51 mil cirurgias e cerca de 400 mil episódios de urgência”, avançou a ministra.
“Isto é uma grande preocupação e aqui estamos totalmente alinhados com o seu impacto e com a necessidade de ultrapassar”, adiantou Marta Temido, dirigindo-se aos deputados.
A ministra adiantou ainda que “os hospitais tiveram uma orientação clara para remarcar a atividade e 36 deles já apresentaram os resultados dessa marcação e remarcaram 40% de consultas e 30% das cirurgias”.
Marta Temido sublinhou que vão continuar a contar com “os profissionais de saúde do Serviço Nacional de Saúde, que durante estes longos meses, e estes curtos meses simultaneamente, se superaram” para “aquilo que aí vem”.
C/ Lusa e SIC