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Ministra alerta para agravamento da pandemia na última semana
“Asituação epidemiológica no país, ao longo da última semana, conheceu um agravamento, que acompanha aquilo que é a situação europeia”, afirmou, esta quinta-feira, a ministra da Saúde, Marta Temido, informando que Portugal vai manter-se em estado de alerta devido à pandemia.
Após a reunião do Conselho de Ministro, a responsável pela pasta da Saúde, indicou que “na última semana, a incidência cumulativa a 14 dias por 100 mil habitantes encontrava-se já nos 94 casos”. Embora esteja “abaixo da média dos países da UE, é uma incidência que tem vindo a aumentar em linha com aquilo que é o risco de transmissão efetivo que está acima de 1 há 16 dias e que se situa agora em 1,08”.
Diz a ministra que está a confirmar-se aquilo que era “o cenário esperado em função ainda da transmissão da doença embora num contexto em que uma larga maioria da população está vacinada”. Marta Temido destaca o facto de Portugal ter 85,9% da população com a vacinação completa.
Ainda assim, “apesar deste contexto favorável, o vírus continua a transmitir-se, a circular
Perante este cenário, a ministra referiu que “a uma maior circulação do vírus tende a corresponder o número de casos” e, nesse sentido,”o estado de alerta tem de manter-se, sendo muito importante que se mantenha o respeito por um conjunto de regras”.
Para a ministra, é fundamental que as pessoas continuem a proteger-se, a si, aos seus e aos outros, passando a destacar: “As medidas básicas de manutenção de utilização de máscara em espaços e ambientes fechados. A manutenção da preocupação em não frequentar ou não permanecer em espaços sobrelotados e a preocupação de arejamento dos espaços físicos permanecem essenciais”.
“Alguns sinais de preocupação” na proporção de positividade, que “tem vindo a subir”
Na conferência de imprensa, após a reunião do Conselho de Ministros, Marta Temido salienta que o auto agendamento da vacina para os que tem 80 ou mais anos já começou, indicando que quem opte por não se auto agendar vão receber nas próximas semanas mensagens nos seus números de contacto um convite para a vacinação.
Na resposta às questões dos jornalistas, a ministra da Saúde referiu que a última análise de risco indicava “risco moderado a reduzido” e recordou que foi definido em relação à incidência que o “patamar de risco reduzido” situa-se abaixo dos 120 “e ainda estamos abaixo dos 120 casos”.
Já o índice de transmissibilidade R(t) está acima de 1 e, acrescenta a ministra, existem “alguns sinais de preocupação” na proporção de positividade, que “tem vindo a subir”, estando agora “em 2,2%” (era de 1,6%).
Os indicadores sobre a ocupação dos serviços de saúde “permanecem estáveis”, salienta, mas existem “vários fatores de contexto que são preocupantes: a situação europeia, sobretudo em países com os quais existe maior contacto, as temperaturas frias que se avizinham, a circulação dos vírus respiratórios e a maior tendência de as pessoas se concentrarem em espaços menos arejados.”
Perante esta realidade, mantém-se o mesmo quadro normativo, mas, avançou a ministra, vão ser divulgadas campanhas promovidas pela DGS e Ministério da Saúde. “E chamar a atenção da população para que as pessoas se mantenham seguras, a si, aos seus e aos outros”.
Eventuais adaptações destas medidas “serão feitas se necessário e no devido tempo. Agora existe apenas um crescimento da transmissão da infeção”, afirmou.
c/Lusa