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Escola de Medicina da UMinho quer formar médicos hoje para 2050
A Escola de Medicina da Universidade do Minho vai implementar já, este ano lectivo, um novo currículo para “formar os médicos do futuro”. O Minho MD apresenta-se como inovador e único em Portugal.
Segundo a escola, este foi um projecto que envolveu docentes, alunos e ex-estudantes, pacientes, gestores de instituições de saúde, médicos e outros profissionais de saúde com o intuito de formar médicos versáteis, multidisciplinares, excelentes comunicadores e com grandes capacidades humanas.
Á RUM o director do curso, João Cerqueira, explicou que no espaço de dois anos o Minho MD estará a funcionar em pleno na Escola de Medicina da Universidade do Minho. Em Outubro, o plano será executado junto dos estudantes do 1º e 4º anos.
A primeira alteração deve-se à integração de uma nova área disciplinar em Ciências dos Sistemas. “Este pilar contempla tudo o que está relacionado com a organização dos sistemas de saúde, ou seja, a forma como se faz a translação do conhecimento novo para a prática, mas também a educação dos doentes, gestão e economia da saúde, informática médica, entre outros”, especifica.
Os estudantes vão passar a ser responsáveis pela definição de “20% do seu tempo”. Isto porque passam a ter a oportunidade de escolher e frequentar unidades curriculares em áreas diversas, como a economia, a gestão, a psicologia ou a investigação biomédica, ou de participar em iniciativas de voluntariado, ou ERASMUS+. Terão um ano inteiro para fazer essas opções.
João Cerqueira frisa que a medicina está a mudar muito rapidamente, logo é fundamental formar os médicos para o futuro, 2040-2050, e não para os dias de hoje. Uma vez que não vão integrar o sistema de saúde agora.