Copyright © – RUM
Todos os direitos reservados.
Designed and developed by Gen Design Studio
Medidas de contingência passam com distinção na avaliação dos alunos
Os primeiros dias nos campi da Universidade do Minho foram, sem surpresas, marcados pela pandemia de Covid-19. A RUM auscultou, esta manhã, alguns dos mais de 3.100 novos alunos que frisaram, por diversas vezes, sentir-se seguros e confortáveis nas instalações da academia minhota.
Na entrada para o Complexo Pedagógico 2, encontramos um grupo de estudantes de Enfermagem. Beatriz Ventura já conhecia os cantos à casa, pois participou na iniciativa “Verão no Campus”. Até ao momento, confessa que tudo tem funcionado dentro do normal e destaca a “excelente organização” quer nas salas de aula como na cantina do campus de Gualtar, onde actualmente existem 300 lugares disponíveis em simultâneo.
Mesmo em tempos de pandemia, o contacto com os professores tem primado pela proximidade, ainda que esta seja, muitas vezes, através das plataformas digitais. No seu smartphone já consta a aplicação Stayaway Covid. Recorde-se que o reitor da UMinho, Rui Vieira de Castro, apelou à instalação da mesma. Um pequeno grande passo no caminho para serem agentes de saúde pública.
Já a colega Celina Barbosa confessa que tem intenção de descarregar a app que contou com o “dedo” da UMinho no seu desenvolvimento. Para a jovem vimaranense a principal diferença do ensino secundário para o ensino superior prende-se com o facto dos estudantes terem, obrigatoriamente, de ser mais autónomos principalmente no que diz respeito à aprendizagem. A integração, garante, não foi condicionada pela pandemia. As redes sociais são o mecanismo utilizado para facilitar processos. Graças à actuação dos 277 embaixadores, no GPS do Caloiro, ficou a conhecer os pontos mais importantes do campus de Gualtar.
“É tudo muito diferente” refere Diogo Pereira que frequenta a licenciatura em Estudos Portugueses. Junto à Biblioteca do campus de Gualtar, o estudante adianta que ainda está na fase de adaptação. O mesmo acontece com João Sousa, colega de turma, que desconhece os nomes dos edifícios. No início do ano de 2020, nunca pensou que o ingresso na academia minhota não fosse contar com as tradicionais “quartas académicas”, contudo reconhece que todas as medidas que foram adoptadas, até então, são “apropriadas”.
A UMinho está a elaborar um Formulário de notificação e acompanhamento de casos. Uma ferramenta que vai permitir, caso seja necessário, estabelecer relações entre infetados. A informação foi avançada, esta segunda-feira, na Reunião do Conselho Geral pelo pró-reitor para a Qualidade de Vida e Infraestruturas da Universidade do Minho, Paulo Cruz.