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Médicos chineses doam material de proteção ao maior hospital moçambicano
Uma equipa de médicos chinesa doou hoje diverso material médico ao Hospital Central de Maputo (HCM), a maior unidade de Moçambique, no âmbito do apoio ao país africano no combate contra o novo coronavírus.
“Pensamos que através desta doação conseguimos ajudar o HCM a elevar a capacidade de prevenção e controlo da epidemia”, disse o chefe da equipa médica chinesa, Jin Tao, em declarações à comunicação social após a entrega do donativo.
Os profissionais daquela unidade de saúde receberam 25 mil máscaras, 500 fatos cirúrgicos e 300 óculos de proteção facial, doados pela equipa médica chinesa, uma das várias que foram destacadas para apoiar o país na luta contra à pandemia ,no âmbito da cooperação entre os dois Estados.
“Este equipamento de proteção individual tem um significado especial para nós porque mostra o carinho e a preocupação que a equipa médica chinesa tem para com os trabalhadores de saúde do HCM e do país em geral”, disse Mouzinho Saíde, diretor do HCM.
Além do material, a equipa de médicos chineses afirmou ainda que vai “continuar a compartilhar conhecimentos e experiências para a prevenção, tratamento e controlo da pandemia da covid-19” em Moçambique.
“Nós já tivemos, este ano, mais de 10 formações com a equipa médica chinesa. Quando começou a pandemia trocámos experiências, aprendemos como lidar com as diferentes situações relacionadas com a covid-19, entre outros”, referiu Mouzinho Saíde.
O Hospital Central de Maputo é o maior do país, contando com sete departamentos clínicos e atendendo, em média, por dia, 900 utentes.
Devido à pandemia da covid-19, o hospital está a privilegiar consultas externas, estando a receber atualmente, em média, entre 300 e 400 pessoas.
Desde o anúncio do primeiro caso de covid-19, em 22 de março, Moçambique regista um total de 4.117 casos positivos, havendo 2.328 pessoas consideradas recuperadas e 25 óbitos, segundo a última atualização.
A pandemia do coronavírus que provoca a covid-19 já provocou pelo menos 863.679 mortos e infetou mais de 26 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
c/ Lusa