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Marcelo já tomou posse como Presidente da República
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, jurou hoje cumprir e fazer cumprir a Constituição da República Portuguesa, num juramento feito num exemplar original de 1976.
Cerca das 10:12 horas, o presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, segurou o exemplar da Constituição no qual Marcelo Rebelo de Sousa jurou, pela sua honra, defender, cumprir e fazer cumprir a Lei Fundamental.
A declaração de compromisso do novo Presidente, perante toda a sala das sessões em pé, foi realizada numa edição original da Lei Fundamental de 1976, datilografada e encadernada a vermelho com letras douradas.
Seguidamente, tocou o hino nacional pela banda da GNR, presente nos Passos Perdidos, e foi entoado igualmente pelos presentes, sendo audível particularmente a voz do presidente da República, Ferro Rodrigues.
O Presidente da República afirma que Portugal é a razão de ser do compromisso que assume como chefe de Estado, prometendo uma solidariedade institucional “indefetível” à Assembleia da República.
Dirigindo-se ao presidente da Assembleia da República, o novo chefe de Estado saudou “a representação legítima e plural da vontade popular” expressa no parlamento, garantindo uma “solidariedade institucional indefetível” entre este órgão e a Presidência da República.
Numa intervenção curta, de apenas dez páginas e escrita utilizando o novo acordo ortográfico, o novo Presidente da República sublinhou que o seu “primeiro e decisivo” pensamento “feito de memória, lealdade, afeto, fidelidade a um destino comum”, é para o país, para “cada portuguesa e para cada português”.
Logo nos primeiros parágrafos do discurso, Marcelo Rebelo de Sousa dirigiu-se igualmente aos seus antecessores na Presidência da República, começando por lembrar “a longa e singular carreira de serviço à pátria” de Aníbal Cavaco Silva, que hoje terminou o mandato como chefe de Estado iniciado em 2006.
Assinalando a presença de Ramalho Eanes e Jorge Sampaio na cerimónia, Marcelo Rebelo de Sousa declarou que “é símbolo da continuidade e da riqueza” da democracia portuguesa, acrescentando também a inserção de Mário Soares, ausente da sessão solene, nesta “linhagem”.
Uma democracia que, continuou, se enobrece com a presença de três “ilustres convidados estrangeiros” – o rei de Espanha, Filipe VI, o presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, e o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker – que aceitaram os convites pessoais que foram formulados, “correspondentes a coordenadas essenciais” política externa portuguesa.
É o 20.º Presidente da República Portuguesa. As comemorações prosseguem dia e noite dentro. Depois da cerimónia no Parlamento, Marcelo vai aos Jerónimos para uma homenagem a Camões e Vasco da Gama nos Jerónimos e um almoço em Belém. A tarde é assinalada com uma cerimónia na Mesquita Central de Lisboa e a tradicional condecoração ao ex-Presidente. A maratona de 12 horas chega ao fim com música na Praça do Município.
Com SIC Notícias e RTP