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Manuel Heitor que dar “prioridade” à investigação
O ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior admitiu que Portugal vai conseguir dar a volta e travar a “fuga de cérebros” do nosso país. Manuel Heitor, que esteve ontem ao final da tarde em Guimarães para fechar o Fórum de Graduados que se realizou no centro Cultural Vila Flor, confessou que vê com optimismo a aposta que o país pretende fazer na ciência e investigação.
O ministro que sucedeu a Nuno Crato afirmou que “mais do que reverter a situação nacional, é necessário dar confiança aos portugueses e afirmar que investir no conhecimento é a única solução”. O governante assumiu, ainda, que “a aposta no conhecimento é o único compromisso deste governo com o futuro” e que pretende que Portugal se torne num país “com maior capacidade de atrair investigadores e todos aqueles que queiram contribuir para o conhecimento”.
Manuel Heitor deixou críticas às políticas assumidas, nos últimos anos, para a ciência e ensino superior. “As políticas dos últimos anos foram nefastas para este processo e contribuíram para o abandono de muitos investigadores portugueses. Por isso me comprometi a alterar as políticas em Portugal. Queremos reconstruir o espaço português como um espaço de referência no âmbito daquilo que é o posicionamento do país”, afirmou.
O ministro especificou que esse reconhecimento só será possível “como reforço na formação avançada e o emprego científico, assim como com a modernização do ensino politécnico”.
Investigação como “prioridade”
Manuel Heitor quer, igualmente, que a actividade de “fazer investigação em Portugal” seja vista como prioridade. O ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior admitiu ainda que o “estatuto do investigador” possa ser adaptado no sentido de dar mais competitividade ao país. O ministro reconheceu que esse estatuto depende da “adaptação das instituições de ensino superior portuguesas”, até porque esta é uma “situação recorrente” no nosso país.
O governante, em declarações aos jornalistas, disse que olha para esta matéria como algo que “demora algum tempo a ser desenvolvida”, porque “requer uma maior integração entre o estatuto de investigador e os estatutos de docente no Ensino Superior”.
“Esta é uma situação que depende de um debate parlamentar e um debate com vários agentes, nomeadamente os sindicatos. Mas está, claramente, na nossa agenda”, lembrou.