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Manuel Caldeira Cabral ataca Nuno Crato

Retrocesso, precarização, instabilidade e privatização. Para o Partido Socialista estas palavras ilustram o que tem sido feito nos últimos quatro anos no sector da Educação por parte do Ministro Nuno Crato.

O candidato socialista focou-se na Educação, esta manhã, num encontro com jornalistas na sede distrital do PS.

A poucos dias do arranque de mais um ano lectivo, Manuel Caldeira Cabral deixou duros ataques ao trabalho realizado por Nuno Crato ao longo desta legislatura. “Neste momento não há nenhuma justificação, a  não ser a má gestão para justificar porque é que tem havido em todos estes anos atrasos, confusões, aberturas incompletas do ano escolar, aberturas numas escolas e não noutras”. O socialista alerta que a gestão que está a ser feita pela tutela “causa instabilidade aos professores, aos alunos, às famílias e às próprias empresas”. 

Manuel Caldeira Cabral afirmou que o actual ministro da Educação “vai de mal a pior”, tem “diminuido a qualidade da escola pública, através de uma estratégia para atirar a classe média para o ensino privado”. Desta forma, diz o socialista, “a classe média terá que pagar duas vezes. Pagará os impostos para ter serviços públicos e depois terá que pagar a educação dos seus filhos no Ensino Privado”.

“Educação em Portugal regressou aos anos 70/80”

Numa manhã onde se falou de políticas para a educação, o candidato do PS pelo distrito de Braga criticou o número exagerado de exames impostos aos estudantes.

“O que se passa no ensino hoje é o retrocesso nos métodos pedagógicos e o aumento da burocracia. O actual Ministro da Educação fez uma aposta em colocar um número exagerado de exames ao longo do processo escolar dos alunos, uma aposta que vai contra o que está a acontecer em todos os países desenvolvidos e em especial nos países que são referência em termos de avanço na Educação”, apontou.

Aliás, para o cabeça de lista do PS no distrito de Braga, esta imposição do Ministério da Educação faz com que se roube a criatividade aos alunos. “Numa sociedade em que cada vez mais é necessário haver espírito crítico, estimular o gosto pelo conhecimento e da aprendizagem, estimular a capacidade de aprender por si próprio, focar a aprendizagem dos alunos em aprender para o exame é um retrocesso inaceitável”, disse.

Mas o retrocesso não está só no aumento do número de exames, mas também no aumento do número de alunos por turma. Manuel Caldeira Cabral considera que desta forma se “diminui a possibilidade de métodos interactivos de aprendizagem, que exigem um acompanhamento personalizado por parte do professor”. De acordo com o socialista estes são sinais de que Portugal “voltou à escolástica em que o professor diz e o aluno reproduz no exame”.

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