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Mais novos podem passar o Verão no Centro Cultural Vila Flor
Música, dança, ciência, filosofia, teatro e pintura. Estas são algumas das propostas do Centro Cultural Vila Flor (CCVF) para as férias de Verão dos mais jovens. Ao longo de três semanas, o espaço cultural vimaranense propõe diferentes actividades diárias para ocupar os tempos livres das crianças, dos 6 aos 12 anos.
Numa cidade com “bastante oferta no Verão”, o CCVF distingue-se “pela componente artística”. De acordo com Lara Soares, do Serviço Educativo, as actividades contam com uma componente “lúdica, com temas transversais entre os dias e com temas que a apelam à criatividade”. “Potenciamos o lado em que somos mais fortes, em colaboração com os equipamentos que temos na nossa gestão, como o Centro Internacional das Artes José de Guimarães (CIAJG) e a Casa da Memória”, revela a responsável.
Todos os dias as actividades são diferentes. Para a primeira semana, entre 27 Junho e 1 Julho, os dias dividem-se entre actividades “fora do comum”. “Ligamos histórias estranhas e objectos estranhos, com mote na exposição a inaugurar no dia 1 de Julho no CIAJG. Visitaremos por exemplo, a Casa do Penedo, em Fafe, considerada a mais estranha do mundo”, exemplifica Lara Soares.
Na segunda semana, de 4 a 8 de Julho, o espaço cultural propõe uma série de experiências dedicadas à natureza. Uma semana dedicada aos elementos naturais, “partindo da ideia de que aquilo que nos rodeia pode ser aproveitado”, explica Lara Soares. Na prática, farão uma visita ao Jardim Botânico do Porto e ainda “oficinas ligadas à musica e à dança, no jardim, fora do formato tradicional das salas de ensaio”, refere a responsável.
A última semana, de 11 a 18 de Julho, é dedicada à liberdade de expressão. Uma peça de teatro, uma rádio novela e uma pintura de uma parede do CCVF são algumas das actividades propostas. “Queremos apelar à força activa política que temos em cada um de nós. Vamos apelar ao lado mais interventivo dos mais novos, de forma a poderem expressar a sua opinião para que percebam a importância de serem ouvidos”, garante.
Lara Soares referiu ainda à RUM ainda que as oficinas são dadas por profissionais das áreas em questão. “Os pais gostam bastante porque as crianças encontram um espaço onde aprendem de forma prazerosa e lúdica. Isso deve-se também ao facto de as oficinas serem dadas por especialistas nas áreas, pessoas que conhecem as linguagens com que estamos a trabalhar”, acrescenta.
A ideia é que os mais pequenos explorem as suas capacidades “sem rotinas”, diferente do que acontece ao longo do ano lectivo. “É um espaço de pensamento colectivo, onde podem ser quem são”, garante Lara Soares.
O Centro Cultural Vila Flor quer contribuir para que as crianças sejam, no futuro, cidadãos mais atentos ao mundo em redor, diz a responsável. “No panorama político actual, é importante que estejam atentos ao que se passa no mundo e à felicidade. É importante que, desde pequenos, sintam essa responsabilidade”, atenta.
As incrições podem ser diárias, com preços entre os 7€ e os 12.50€, ou semanais, a custarem entre 33€ e 55€.