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Mais de mil universitários marcharam em direção à Assembleia da República

Cerca de um milhar de estudantes do ensino superior público, oriundos de diferentes universidades e politécnicos, participaram esta tarde numa manifestação nacional, em Lisboa que teve como destino a Assembleia da República. Exigem mais alojamento a preços controlados, melhores condições nas residências universitárias e isenção do pagamento de propinas, entre outras reivindicações.

A UMinho surge representada na marcha com pouco mais de meia centena de estudantes e as principais preocupações, no imediato, segundo a presidente da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUMinho), Margarida Isaías, prendem-se com a execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), já que no caso da academia minhota, o aumento da oferta [para o dobro] em residências universitárias, depende deste apoio, cujo prazo de execução termina já em 2026. Em causa está a construção de duas novas residências universitárias, uma em Braga e outra em Guimarães, além da recuperação das residências atuais que, pela ausência de manutenção, não estão a funcionar a 100%. “A habitação é um tema transversal a todos os estudantes e a toda a academia. Juntamo-nos para ter voz, para trazer o tema do alojamento que tanto nos preocupa para a frequência dos estudantes no ensino superior”, começa por referir a estudante de Medicina.

Com um novo primeiro-ministro indigitado há poucas horas e que certamente não estará ainda na Assembleia da República para receber o movimento estudantil nacional, Margarida Isaías diz que é preciso que o país e os partidos políticos “falem mais de educação”. Preocupados com a instabilidade política, os alunos alertam para “a necessidade de concretização do PRR, com as novas residências e a reabilitação das atuais”, temas que gostariam que o futuro governo e os restantes partidos “valorizassem”.

Com a possibilidade de um orçamento retificativo colocada em cima da mesa, a presidente da AAUMinho diz que “é preciso ir mais além” no que respeita ao financiamento e apoio do ensino superior público.

O cinquentenário da revolução está a ser também assinalado pelos estudantes e, logo no arranque do protesto, quando os estudantes começaram a subir a Rua do Carmo, um grupo de manifestantes lançou da ponte de acesso ao Elevador de Santa Justa uma faixa onde se lê “Abril é futuro”, enquanto os restantes gritavam “25 de abril sempre, fascismo nunca mais”.

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