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Lotação do Avante limitada a 16.500 pessoas
A lotação máxima da festa do Avante será de 16.563 pessoas, metade do número avançado pelo PCP, e que correspondia a cerca de um terço da capacidade do recinto.
No parecer técnico da DGS com as recomendações para a realização do evento, divulgado esta segunda-feira, o organismo liderado por Graça Freitas limita a lotação a um sexto da capacidade, fixando em 16.563 o número máximo de pessoas que poderão estar no recinto em simultâneo.
“O total de lotação é de 16.563 pessoas em simultâneo no recinto”, lê-se no parecer técnico que a DGS decidiu revelar hoje.
O Partido Comunista divulgou esta segunda-feira uma posição sobre as críticas vindas a público sobre a realização da Festa do Avante e da não divulgação do Parecer da DireCção Geral de Saúde. O partido fala de discriminação e considera que o Parecer da DGS contém em vários domínios graus de exigência maiores relativamente à Festa do que tem estabelecido para outras iniciativas. Pede aos comunistas uma resposta à ofensiva.
“Não podemos deixar de assinalar que o Parecer da DGS contém em vários domínios graus de exigência maiores relativamente à Festa do que tem estabelecido para outras iniciativas, particularmente na capacidade e lotação de recintos e espaços fixados, que contrastam seja com os espectáculos que se estão a realizar no País, seja com as feiras do livro actualmente a decorrer em Lisboa e no Porto, seja com outras iniciativas”, pode ler-se no comunicado enviado às redações.
O PCP diz que o parecer da DGS “traduz a tomada de conhecimento que na Festa do Avante! estão preenchidas condições de segurança iguais ou superiores àquelas que se dispõem na frequência das praias, nos numerosos espectáculos e festivais que se realizam pelo País ou simplesmente nas idas a centros comerciais”, garante.
O partido diz que o Plano de Contingência apresentado pelo PCP ainda hoje será divulgado e garante que “preenche e respeita o conjunto de normas em vigor” e refere que há recomendações da DGS que “se acolherão, em função da avaliação concreta do Plano de Contingência”.
“A dimensão da ofensiva contra o PCP exige resposta. Uma resposta que deve ser assumida por cada um dos membros do Partido e de todos aqueles que prezam os valores democráticos, desde logo marcando presença na Festa e em particular no Comício de Domingo, fazendo dessa presença uma afirmação de liberdade e um acto de resistência e luta em defesa dos direitos dos trabalhadores e do povo”.