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Livro conta histórias dos cafés emblemáticos de Braga

É hoje apresentado um livro que compila as histórias de nove dos mais emblemáticos cafés da cidade de Braga. Da autoria de Joaquim da Silva Gomes, este trabalho – “Cafés Emblemáticos de Braga” – destaca os principais espaços de encontro e convívio na sociedade bracarense dos últimos anos. Anos em que o café era um espaço de tertúlia e de definição de uma identidade de cidade.

O autor, em conversa com a RUM, lembrou que era necessário não deixar cair no esquecimento estes espaços, até porque dos nove dos cafés retratados, apenas quatro continuam abertos. “O objectivo é preservar a memória dessas referências que fazem parte do nosso passado colectivo. É nossa obrigação preservar e manter viva, passando às gerações seguintes, todo este espólio que estas gerações nos deixaram”, revelou o autor.

Um livro que revela algumas histórias curiosas dos cafés bracarenses. Desde a polémica da estátua de Diana no “Nosso Café”, ao homicídio no Café Sporting, são muitas as histórias contadas neste volume que lembra a Rua de S. Marcos como o “Canal da Mancha de Braga” que divida clientes da Nova e da Velha Brasileira.

Neste trabalho aborda-se ainda o nascimento do “Nosso Café” lembrando que este surge após uma revolta da sociedade bracarense face ao aumento do preço do café de um escudo para um escudo e meio.

Um trabalho que revela uma novidade em relação ao Café Vianna que, afinal, foi criado 13 anos antes da data que hoje é conhecida. “Pensava-se que foi inaugurado em 1971 e neste trabalho provo que o café foi inaugurado em 2 de Novembro de 1858. Em 1971 houve realmente uma grande reformulação do espaço, mas a sua abertura foi 13 anos antes”, revelou Joaquim Gomes.

Este é um trabalho que se baseia nos arquivos documentais da Câmara de Braga, assim como nos jornais da época, para além de familiares de ex-gestores destes cafés retratados na obra.

Joaquim Gomes disse que, acima de tudo, pretende valorizar um património bracarense para “mentalizar as pessoas que se está perante um património colectivo e social que diz respeito a todos”. O autor deixou ainda o desejo de que, em situações ideais, “um dos cinco cafés que já fechou possa, um dia, reabrir”.

A apresentação desta obra será feita pelo vereador da Câmara Municipal de Braga, Miguel Bandeira e decorre esta tarde, na Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva, a partir das 18h30.

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