Lista A quer saber quanto custa estudar na UMinho

A lista A que elaborar um estudo sobre o custo de vida na Universidade do Minho (UMinho). É uma das propostas da única lista candidata à Direcção para o mandato de 2020. 

Em declarações à RUM, Rui Oliveira, candidato ao lugar ocupado actualmente por Nuno Reis, explicou que se trata de um trabalho essencial para conhecer as reais despesas dos estudantes na Universidade do Minho. O estudante de Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica disse mesmo ser “fundamental” perceber “quanto é que um estudante gasta para estar na Universidade do Minho”, uma vez que os dados estão desactualizados. 

Os sectores do alojamento e dos transportes também preocupam a equipa encabeçada por Rui Oliveira. “Precisamos de ver soluções ou corremos o risco de em Setembro continuar de mãos atadas e com o governo a disponibilizar mais seis ou oito camas para uma universidade que desde a sua última grande intervenção cresceu cinco mil estudantes”, avisou o aluno, referindo-se à capacidade esgotada das residências universitárias.

Além da falta de alojamento a preços acessíveis tanto para os estudantes a residir em Braga como em Guimarães, o sector dos transportes públicos é outra das dores de cabeça.  A lista A quer ver menos automóveis nos campi, algo que só será possível com investimento na rede de transportes públicos. “Todos os dias temos os campi cheios de carros e com os parques lotados”, analisou. A AAUM quer os estudantes a contribuir para a diminuição da pegada ecológica, mas para isso os municípios devem fazer mais. “Braga tem sido capaz de dar algumas soluções, mas em Guimarães estamos um bocadinho pior. Precisamos de encontrar outras soluções, seja no transporte dos comboios para a UMinho como da central de camionagem para a UMinho”, sugeriu.

Nesta entrevista ao programa Campus Verbal, a propósito da candidatura à AAUM, Rui Oliveira abordou ainda o facto de existir apenas uma lista candidata à Direcção, do projecto da futura sede em Braga e da requalificação da sede de Guimarães, mas também da aposta na área da inclusão.