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Limitação de acesso(s) a moradores gera discórdia

As autorizações de acessos à área pedonal a veículos automóveis passarão a ser limitadas. No caso dos moradores, um morador conseguirá, no máximo, solicitar oito vezes no mesmo dia o acesso automóvel à sua rua no centro histórico de Braga. A oposição culpa a falta de fiscalização por parte da Polícia Municipal face ao número excessivo de viaturas em circulação ou estacionadas nas ruas pedonais diariamente e sugere um sistema de controlo de acessos diferente do actual. No entanto, o presidente da Câmara Municipal de Braga admite que a aquisição de um outro sistema implicaria “um grande investimento” que não é viável nesta altura.

Carlos Almeida, vereador da CDU avisa que “não faz sentido dizer a um morador do centro histórico que só pode ir oito vezes a casa” e considera que se trata de “um direito fundamental que não deveria ter sido aprovado”. Na opinião de Carlos Almeida “um sistema que funciona por chamada telefónica não controla”, daí que afirme que o município acaba de “dar um tiro no pé” ao avançar com disposições novas “sem corrigir o sistema”.

Já sobre as cargas e descargas a partir das 3h00, o vereador comunista avisa que a autarquia não se pode basear no facto de não existirem queixas escritas de moradoress para dar essa autorização. “Qualquer morador do centro histórico tem razão de estar descontente se as cargas e descargas começarem a ser feitas às 3h00”, apontou.

Os vereadores socialistas alertam para o que “parece ser uma violação do direito individual de cada morador”. Artur Feio sublinha que “a câmara não pode controlar o livre acesso ou os ritmos de vida de cada um”. Os socialistas sugerem “a revisão do regulamento neste ponto”, solicitando, ainda assim, um maior controlo do tráfego nas zonas pedonais.

Ricardo Rio reitera que “não há nenhuma inibição no acesso ao centro histórico”, revelando que o estudo da autarquia comprova que nenhum morador tinha mais do que seis acessos diários ao centro. “Quando lhes estamos a conferir oito até estamos a dar uma margem maior do que era a média desses mesmos moradores”, defendeu o autarca. A autarquia admite que “é preciso regular o acesso para que não se assista a esta proliferação de veículos estacionados, em circulação permanente constituindo uma ameaça para todos aqueles que acorrem ao centro”, disse ainda o edil bracarense.

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