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JpG quer acabar com falta de acessos no Parque da Mumadona

O Parque de Estacionamento do Largo Condessa da Mumadona, localizado no Centro Histórico de Guimarães, existe há onze anos e não tem acessos para pessoas com mobilidade reduzida ou condicionada. A denúncia foi reiterada esta segunda-feira pela Coligação Juntos por Guimarães, que quer uma resposta “urgente” da autarquia vimaranense.


Os vereadores da coligação Juntos por Guimarães fizeram uma demonstração das dificuldades sentidas pelos cidadãos com mobilidade reduzida. Uma delas foi a vimaranense Sara Coutinho, que referiu que o “parque não tem qualquer condição de acessibilidade” e que “não é digno alguém ser exposto a este perigo”. Sara Coutinho, referiu a dificuldade em subir a mesma rampa que os carros utilizam. “Para além de ser extremamente perigoso subir a rampa, sozinho, ou descer, há o perigo, à saída do parque, de ser atropelado ao ter que ir pela estrada”, referiu. 


A falta de acessos afecta também cidadãos que transportem crianças com carrinhos de bebé. Para provar isso mesmo, a vimaranense Teresa Silva fez o percuso e, no final, afirmou que o Parque da Mumadona “não é uma alternativa de estacionamento para quem tem carrinhos de bebés”. “O acesso não tem qualquer dignidade nem segurança”, lamentou.


O vereador André Coelho Lima referiu que já entrou em contacto com o responsável da obra, o arquitecto Álvaro Siza Vieira, que referiu que já estava pensada uma solução mas que nunca foi implementada. O arquitecto terá mostrado uma “enorme disponibilidade em intervir”. “Na verdade, já estava previsto, em projecto, uma solução para o transporte pessoas com mobilidade reduzida, que não foi, inexplicavelmente, implementada”. 


A solução pensada no projecto seria um ascensor, “como existe em muitos edifícios nos quais não se pode colocar elevador”, explicou André Coelho Lima.


Os sociais-democratas irão apresentar a proposta na próxima quinta-feira, em reunião municipal, onde pedem que a questão seja resolvida em seis meses. “Nos finais de Abril, apresentei, em reunião de câmara, a necessidade de intervenção. Nada foi feito, o que levou que formalizassemos esta proposta. Com boa vontade, resolve-se em seis meses uma solução que não foi resolvida em onze anos”, afirmou.

O espaço é gerido pela empresa municipal VITRUS. Recorde-se que a obra representou, em 2005, um investimento na ordem de dois milhões de euros.

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