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JP de Braga põe ACB e AIMinho a debater tecnologia
A Juventude Popular (JP) de Braga continua a promover debates para discutir ideias sobre diferentes áreas que interessam a um município que se quer integrar a 100% na rede de smart cities. Desta vez, a discussão centra-se no comércio e indústria.
Na noite de quarta-feira, 26 de Outubro, para reflectir,fazer o ponto de situação e debater ideias para o futuro, os convidados são o director da Associação Comercial de Braga, Rui Marques e o presidente da AIMinho, António Marques.
Estes dois motores da economia de Braga são chamados à reflexão pelos jovens centristas. O líder da JP, Francisco Mota, afirma que é preciso perceber “de que forma é que o comércio e a indústria terá que viver com as novas tecnologias”. Sendo Braga, nos dias de hoje, “uma cidade inovadora e empreendedora”, no comércio e indústria ainda é preciso saber “quais os novos desafios, e como será a relação entre tecnologia, desenvolvimento comercial e industrial”, explicou aquele jovem centrista.
Entre as questões lançadas aos responsáveis da ACB e da AIMinho há que entender o partido que o comércio pode tirar da tecnologia, mas também, segundo Francisco Mota, os resultados da promoção da cidade de Braga lá fora. Os agentes convidados para o debate serão desafiados a explicar “se têm surgido frutos, se essa tem sido a estratégia correcta do executivo municipal”. Por outro lado, “se Braga deve considerar esta aposta em interfaces tecnológicos como uma das prioridades da política municipal”, mas também “se a indústria e o comércio estarão preparados para olhar um futuro com maior facilidade no que diz respeito à área tecnológica, mas, por outro lado, perceber se a cidade se tem preparado para receber novas empresas”.
Os jovens centristas de Braga defendem ainda que a construção de uma smart city precisa de ser inteligente também na própria governação.
Ainda assim, a JP de Braga quer também uma discussão da ligação entre tradicional e tecnológico nas empresas da cidade. “A memória da cidade, aquilo que se construiu com as indústrias tradicionais bracarenses e o presente da cidade de Braga têm lugar em parcelas equivalentes numa futura e não só hipotética smart city?” É a questão lançada pela JP de Braga. Francisco Mota afirma que a Juventude Popular quer perceber “se a cidade e o pensamento dela estará de mãos dadas entre o passado e o presente na construção do futuro”.
A JP considera ainda que a cidade de Braga na rede de smart cities “não pode ser igual a tantas outra”, até porque não deve perder a identidade como cidade bimilenar.
Francisco Mota realçou também que a JP de Braga “tem responsabilidade em ouvir as associações, os agentes e a comunidade civil de forma a conseguir dar melhores respostas”.
O debate “Smart Cities, comércio e indústrica: motores da economia” será moderado pelo vereador do CDS-PP Altino Bessa. Como convidados para discutir o assunto estarão Rui Marques, da ACB, e António Marques da AIMinho. Acontece na noite de quarta-feira, a partir das 21H30 na sede da ACB.