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JP de Braga constrói programa próprio para as autárquicas
Depois da vitória histórica da coligação Juntos por Braga em 2013, apouco mais de um ano de novas autárquicas os partidos já começam a trabalhar um novo programa e a construir novas equipas. Em Braga, a Juventude Popular (JP) quer voltar a apresentar um “programa próprio” para o sufrágio de 2017 mas “sem concorrer com quem quer que seja”, garante o presidente da estrutura, Francisco Mota. Procura-se o envolvimento de mais jovens em todas as áreas e o desafio é “colocar os pais a votar nos filhos e não os filhos a votar nos pais”. Isto porque, na opinião do presidente da estrutura, os jovens de hoje “ajudam a construir, mas num futuro próximo podem ser os gestores municipais”. Para as próximas autárquicas as respectivas listas de direita candidatas às diferentes freguesias do concelho bracarense deverão contar com a ajudar e a integração de jovens militantes centristas.
Francisco Mota sublinha que a JP e o CDS-PP “não andam a reboque” e se aparecem nos órgãos de comunicação social “é porque trabalham”.
Ainda não é oficial que PSD, CDS-PP e PPM se voltem a coligar para as próximas autárquicas, mas do lado da Juventude Popular o trabalho que tem sido levado a cabo pelos vereadores centristas Altino Bessa e Lídia Dias são a prova de que o CDS-PP tem todas as condições para continuar e até colocar candidatos a vereadores em lugares mais acima.
O jovem centrista enaltece o trabalho de Ricardo Rio e do actual executivo que “transformou completamente a câmara municipal”, mas sublinha que o CDS “tem uma representação muito mais reforçada com os dois vereadores e com uma liderança forte como a de Altino Bessa, reconhecida por todo o concelho, que implantou uma dinâmica e uma capacidade de liderança única”. Por isso mesmo, Francisco Mota defendeu que na coligação a renovação “é uma coisa de futuro” e que agora se deve pensar “numa consolidação” com Altino Bessa e Lídia Dias “a ocupar os lugares nas listas da coligação Juntos por Braga nas próximas eleições autárquicas”, reafirmou.
Ainda assim, Francisco Mota fez as contas com os três partidos da coligação e sobre a possibilidade de mais algum centrista poder apresentar-se num lugar elegível: “o terceiro do CDS é o número 10, dificilmente subiremos, mas só há razões para subir, nunca para descer”, rematou.
“Smart Cities – Património e Cultura” é o tema da conferência da próxima 4ª feira
A Juventude Popular de Braga quer promover uma nova discussão para a construção da cidade de Braga. Esta segunda-feira o líder da juventude centrista bracarense lembrou que no último mês a JP já tem feito “um roteiro autárquico de acompanhamento” pelas freguesias e quer agora discutir a criação de uma cidade inteligente. Reconhecendo que Braga está ” a anos luz de se tornar uma smart city como Barcelona”, os centristas querem trazer a debate o patrimoónio e a cultura. Para isso contam com oradores como Varico Pereira da Confraria do Bom Jesus do Monte, mas também com Marco Sousa do Turismo do Porto e Norte de Portugal e Ricardo Silva, presidente da Junta de Freguesia de S. Victor e antigo presidente da Jovemcoop.
Entre as questões para responder: qual é o olhar que a religião e a cultura têm sobre as novas tecnologias, como se educam novos grupos culturais e religiosos em smart cities, entre outras questões.
O debate está agendado para as 21h30 da próxima quarta-feira na sede da Junta de Freguesia de S. Victor, em Braga.