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Jovens deixaram sugestões até 2021 à equipa de Ricardo Rio

Ao final da tarde desta segunda-feira, o jardim do Museu D. Diogo de Sousa acolheu algumas dezenas de jovens que aceitaram o repto de apresentar testemunhos e deixar sugestões e reparos nas mais variadas áreas tendo em vista o desenvolvimento de Braga até 2021.

Da economia e empreendedorismo, passando pela cultura, desporto ou associativismo, os jovens deixaram exemplos do que se vai fazendo por Braga, das dificuldades e entraves que se colocam no dia-a-dia, e do que um executivo municipal deve fazer para valorizar o território, a qualidade das pessoas que ali residem e as estratégias de atracção para a fixação dos jovens em Braga, quer sejam ou não bracarenses.

Na conversa moderada pelo mandatário da Juventude da candidatura, Carlos Videira ficaram, sobretudo, críticas construtivas.

Longas esperas por licenças camarárias ou falta de espaços para empresas jovens, muitas delas impulsionadas numa primeira fase pela Startup Braga foram duas das ‘queixas’ de vários testemunhos. O jovem casal que abriu o espaço de restauração Bira dos Namorados, no centro da cidade, lamentou a espera que se prolongou por mais de nove meses para a obtenção de licenças. O sistema de recolha de lixo também foi referido.

Na resposta, Ricardo Rio reconheceu que a Câmara deve divulgar melhor a InvestBraga, assumindo que as dificuldades sentidas “teriam sido rapidamente ultrapassadas se o projecto tivesse sido acompanhado através daquela estrutura camarária, que conta com “a via verde para o investimento e a articulação com a gestão urbanística do concelho”. Nesse caso o projecto “poderia ter sido acelerado, ultrapassando as dificuldades elencadas”, resumiu.

Por sua vez algumas das startups que surgiram com a ajuda da InvestBraga têm esbarrado com falta de infra-estruturas na cidade. Ontem, houve quem sugerisse um levantamento dos espaços que poderiam ser utilizados por jovens empresários e o autarca bracarense voltou a referir a possibilidade de reabilitação dos centros comerciais de 1ª geração para esse fim. Além disso, o projecto Inovation Arena, “um espaço de acolhimento empresarial para o tecido empreendedor e projectos de outra envergadura em áreas diferenciadoras”, poderá resolver boa parte desse problema. Ainda assim, trata-se de uma infra-estrutura cuja concretização, prometeu, acontecerá “no próximo mandato autárquico”.


Cultura no concelho e não apenas na cidade

Fazer cultura em Braga pode não significar um apoio equilibrado para os promotores. Na mesma tarde dois testemunhos distintos: ‘Do Bira ao Samba’ e ‘Rodellus’. O primeiro, organizado no coração da cidade, o segundo, na freguesia de Ruilhe. Com potencial reconhecido pela autarquia, ambos contam com apoio, mas de quem está mais afastado da cidade ficam mais sugestões. A autarquia deve articular melhor a agenda cultural e apoiar de forma mais incisiva quem tenta fazer mais cultura fora do centro de Braga, assim como factores de fixação da população mais jovem.


Ricardo Rio assume que é um desafio mais alargado. “É uma área em que julgo que se pode fazer mais, queremos promover cada vez mais um espaço coeso do ponto de vista territorial e isso obriga a que todos os jovens tenham oportunidades de fixação, nomeadamente nas freguesias mais periféricas do concelho”, reconheceu.

Ligação Universidade do Minho – centro da cidade de Braga


Já a ligação entre os estudantes da Universidade do Minho e a cidade de Braga também foi recordada. Nesta matéria, Ricardo Rio considera que o actual executivo tem “estimulado o envolvimento das estruturas representativas dos jovens e da universidade na vida da cidade com o desenvolvimento de projectos desportivos e de projectos culturais”. Além disso, anotou a aproximação física através do sistema de transportes com ligações entre o campus de Gualtar e  o centro da cidade mais frequentes ao longo da semana, à noite e ao fim-de-semana.

Sobre a sessão desta segunda-feira, o candidato da coligação juntos por Braga assegura mais iniciativas do género com o objectivo de “manter o código genético da coligação: ouvir os cidadãos, recolher contributos e críticas e enriquecer o programa e as linhas de acção para o futuro”.

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