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João Ribeiro prepara qualificação para Paris com “o sonho da medalha” em mente
Depois de três diplomas olímpicos, João Ribeiro ambiciona ser medalhado nos Jogos de Paris, em 2024. Contudo, o foco, para já, está na qualificação para o evento, via Campeonato Mundial de Canoagem de Velocidade, “uma tarefa muito difícil”.
Apesar da exigência, entrevistado no programa RUM(O) Desportivo, emitido esta sexta-feira, o atleta natural de Esposende mostrou-se confiante na concretização do “primeiro passo”, antes de “lutar por finais em Paris” e poder “sonhar com medalhas”.
Atendendo a que se apuram os seis melhores em K2 500m, há indicadores “positivos” que sustentam essa esperança. Recorda o facto de ter ficado no top-5 no último Mundial e nos dois Europeus mais recentes, com destaque para o quarto lugar, a 15 centésimos de segundo do bronze, ao lado de Messias Batista, nos Jogos Europeus da Polónia, há cerca de um mês.
Quanto ao K4 500m, onde também vai participar na Alemanha, o espectro alarga-se para a qualificação de dez embarcações para os Jogos Olímpicos. Além disso, o K1 1.000m “não está fora de questão”, já que, a partir do momento em que se apure através de outra embarcação (K2 e/ou K4), cada país pode ter dois atletas.
Este é o principal momento de qualificação olímpica para a canoagem, o único no caso do K4. Para o K1 e o K2 resta uma prova continental direcionada para esse efeito, em Szeged, na Hungria, nos dias 8 e 9 de maio. Apenas as duas melhores embarcações de cada categoria garantem o passaporte.
Após um quarto e um sexto lugares no Rio de Janeiro, em 2016, e uma oitava posição em Tóquio, em 2021, João Ribeiro procura a terceira participação olímpica. Depois do caminho até Paris, o futuro ainda está por definir: “Estamos a um mês de decidir um bocadinho do resto da minha carreira porque, se não me apurar, as coisas ficam mais complicadas, mas o objetivo é apurar, estamos focados em conseguir. Até Paris só penso em canoagem, depois vou pensar um pouco. No entanto, a ideia é continuar, mas num estilo diferente”.