JCP contra aumento do preço da senha de cantina

“Não tem que ser assim”. Esta é a mensagem da Juventude Comunista Portuguesa (JCP) ao aumento do valor da senha de cantina na Universidade do Minho em 15 cêntimos.

Este aumento, que se vai verificar a partir de Outubro, acontece porque o valor da senha tem o custo indexado ao salário mínimo nacional, que aumentou no início de 2016.

Ainda assim, para os jovens comunistas, este não pode ser o caminho. Aos microfones da RUM, Francisca Goulart, líder local da JCP referiu que “independentemente da indexação, cruzar os braços não é o caminho”. A jovem refere que, sendo uma cantina pública, dos serviços de acção social, as refeições para todos os estudantes deveriam “fixar-se num euro” e todos os estudantes bolseiros deveriam estar “isentos do pagamento da senha de cantina”.

Francisca Goulart fez as contas e realçou que, sobretudo para os estudantes bolseiros, o valor das senhas de cantina prejudica as famílias mais carenciadas. “Se um estudante precisar de almoçar e jantar cinco vezes por semana na cantina não terá bolsa nem meios para isso”, exemplificou. Já para os estudantes sem bolsa, mas com todas as despesas e as propinas “comporta ainda um valor muito acrescido”, defendeu.

2,50€ é o valor actual da senha nas cantinas da Universidade do Minho, mas a partir de Outubro deverá fixar-se nos 2,65€.