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Irmandade Sta. Cruz avança com meio milhão de investimentos
É com um orçamento a rondar os três milhões de euros que a Irmandade de Santa Cruz em Braga vai avançar para o ano de 2016. Um ano que será de investimentos na IPSS que emprega mais de 100 pessoas. Serão cerca de 500 mil euros que vão ser canalizados para investimentos em infra-estruturas e melhoria de serviços. Em declarações à RUM, Luís Rufo, o provedor da instituição, lembrou que a Irmandade vive, agora, tempos mais aliviados em relação ao passado recente e que lembrou que quando tomou conta da instituição, “a mesma tinha um prejuízo mensal de 36 mil euros e, neste momento, estamos a trabalhar com saldo de exploração corrente positivo”.
O provedor da Irmandade disse ainda que “o orçamento aprovado prevê investimentos de 500 mil euros em benfeitorias, conservação e equipamento e há ainda a possibilidade de admissão de pessoal”. São investimento que, “caso não haja financiamento, vão avançar com capitais próprios”.
Sobre as mesmas obras, o destaque vai para a reconstrução de partes do telhado da igreja de Santa Cruz (um processo que já está em andamento), mas que “contempla vários equipamentos ao nível da lavandaria e da informática. Haverá novos espaços e melhores disponibilidades ao nível do lar”, explica o responsável que garantiu que está ainda prevista a aquisição de um imóvel junto ao jardim-escola da Irmandade e a contratação de dez novos colaboradores para as áreas do lar.
Calvários da cidade serão requalificados a tempo da Semana Santa
Os calvários em Braga vão passar a estar abertos todo o ano.
Em Braga, por altura da Semana Santa, milhares de turistas visitam os oito calvários existentes, mas há anos que se reivindicam obras de restauração e preparação deste património. O restauro foi confirmado por Luís Rufo, provedor da Irmandade de Santa Cruz em Braga que, em declarações à RUM, sublinhou que esta intervenção se vai iniciar já no início do próximo ano e a conclusão das obras está prevista para coincidir com as comemorações da Semana Santa. “Os calvários não estando na instituição são monumentos com muito interesse e religiosidade.
Só os abrir durante a Semana Santa é muito pouco e temos agora a necessidade de os dar a conhecer à cidade e
aos turistas e, se não estiverem renovados, não são chamativos do interesse das pessoas”, sustenta o provedor da Irmandade.
O provedor da Irmandade de Santa Cruz admite que os calvários estavam em ruínas e que a sua reformulação vai ser significativa num “investimento que rondará os 70 a 100 mil euros, dependendo do projecto final”. O provedor adiantou ainda que os calvários “vão ser dotados de imagens e vai ser possível vê-los de dia e de noite”.
Luís Rufo explica que os calvários vão poder ser vistos “sem ser abertos, através de janelas”.
Recorde-se que os oito calvários são um ponto de passagem obrigatório para os turistas religiosos que visitam a cidade por altura da Semana Santa.