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Investigador da UMinho aponta precariedade como principal causa do aumento do desemprego jovem
Numa altura em que se sabe que aumentou o desemprego entre os mais novos, dificultando ainda mais a sua emancipação, o docente e investigador da Escola de Gestão e Economia da Universidade do Minho, João Cerejeira, afirma que a fragilidade dos vínculos laborais é uma das principais causas para os números que se verificam no nosso país.
Em declarações à Antena 1, o especialista lembra que esta é a faixa da população “onde a quebra do vínculo laboral é mais fácil e com menos custos para as empresas”. Além disso, Cerejeira assinala que “em alturas de crise, as empresas também contratam menos”, daí que a “combinação destes dois efeitos faz com que o desemprego jovem tende a disparar em alturas de crise económica”.
O investigador enumera ainda dois fatores que explicam este fenómeno, que tende a inverter-se com o crescimento da economia.
“Quando se dá a recuperação também tende a ser o indicador de desemprego com maior oscilação no sentido da descida”. Por isso, “é de esperar que à medida que a recuperação económica se consolide também seja o indicador do desemprego com maior tendência para descer”.
A pandemia afetou a economia e os mais jovens foram os mais atingidos no mercado de trabalho. Na faixa etária mais baixa, a taxa de desemprego é agora quatro vezes superior à média nacional.
c/Antena 1