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INESC TEC desenvolve ´ecossistema` que poderá aumentar nível de transparência nas concessões

O Laboratório de Software Confiável (HASLab) do INESC TEC está a desenvolver um ´ecossistema` que poderá vir a contribuir para aumentar o nível de transparência das instituições. O ´Pet – Privacidade e Transparência`, nome do projeto, é visto também como uma ferramenta que pode ser interessante no combate à corrupção.

De acordo com o Eurobarómetro a corrupção é sentida como comum para 93% dos portugueses e 70% dos europeus. Contudo, a investigadora do HASLab do INESC TEC, Ana Nunes Alonso considera que a perceção de corrupção é superior ao valor real. Para a também professora convidada do Departamento de Informática da Escola de Engenharia da Universidade do Minho, o Pet, através de indicadores confiáveis, será uma tecnologia importante no sentido de demonstrar que, por vezes, “o que pode parecer corrupção pode efetivamente não o ser”.


Em entrevista ao UMinho I&D, Ana Nunes Alonso explica, a partir de casos reais, como esta ferramenta pode ser uma mais valia no sentido de aumentar a confiança dos cidadãos nos sistemas.

No caso da saúde, um utente que esteja numa lista de espera para uma cirurgia, com o PET saberá a sua posição nessa lista de espera e também conseguirá perceber o desempenho do prestador de serviço, ou seja, irá permitir evitar respostas “contraditórias”.

Outra das aplicabilidades práticas do Pet poderá ser junto das empresas operadoras de TVDE. “Imaginem que seria possível o utilizador ter a certeza que quando a Uber diz que o preço é mais caro porque a taxa de utilização está acima de um determinado nível, ter de facto a garantia que é isso que se está a passar”, refere.

Esta tecnologia poderá, na opinião da investigadora, fazer a diferença para o Estado no controle de concessões, a título de exemplo, das autoestradas e parcerias público privadas nos hospitais.

O Pet arrecadou o segundo lugar no “Prémio IN3+, Um milhão para a Inovação”, no valor de 250 mil euros. Verba que não irá permitir a realização de um piloto de escala real. A equipa está por isso empenhada no “desenvolvimento da tecnologia”, sendo que serão necessárias parcerias, de modo a conseguir construir um piloto com base real. 


– A ENTREVISTA COMPLETA AO UMINHO I&D JÁ PODE SER OUVIDA AQUI – 

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