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Igreja de Braga já tem onde acolher refugiados
A Arquidiocese de Braga já fez um levantamento dos espaços onde poderá acolher refugiados. Em declarações à RUM, D. Jorge Ortiga, Arcebispo Primaz de Braga garante que a Igreja está “de braços abertos” para receber alguns refugiados, mas apela, no entanto, à acção rápida dos agentes políticos.
“Já temos alguns lugares identificados, mas é necessário que exista previamente um diálogo em ordem a estabelecer uma estratégia comum. A chegada destes seres humanas é para algum tempo, marcada para uma certa estabilidade e tudo isto tem que ser bem estruturado para que a resposta seja a mais adequada”, começou por dizer D. Jorge Ortiga.
Sem querer, para já, avançar os espaços que a Igreja de Braga tem pensados para este acolhimento, o Arcebispo avisa que “a comunidade europeia tem de refletir porque é que tantas pessoas deixam muitos países” e que é preciso “afastar outros interesses que existem”. Para além disso, D. Jorge alerta que é necessário “individualizar aqueles que estão a aproveitar-se destas pessoas para poder arriscar passar o Mediterrâneo que está a ser um autêntico cemitério”.
D. Jorge Ortiga acrescenta que “é preciso ajudar estas pessoas, proporcionando uma casa, alimentação e depois trabalho, algo mais difícil”. No entanto, acredita que com colaboração “tudo se resolverá”.
A Igreja em Portugal vai apresentar esta sexta-feira uma plataforma com as diferentes instituições, espalhadas pelo país, disponíveis para acolher refugiados.
Recorde-se que ontem, a autarquia vimaranense manifestou disponibilidade em acolher migrantes. Foi o primeiro município do Minho a fazê-lo.
A ONU pede agora a distribuição de 200 mil refugiados na União Europeia. Portugal deverá acolher aproximadamente 3 mil.