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Hugo Pires: “Não pode ser uma festa branca da cerveja”

Hugo Pires considera que a Noite Branca deixou de ter um fio condutor e que perdeu o seu contributo de afirmação cultural.

O vereador socialista criticou ontem, no final da reunião de câmara, o alargamento do evento para dois dias e explicou que, desde a criação da Noite Branca em ano de Capital Europeia da Juventude – 2012 – , algumas particularidades deixaram de existir na programação que é desenhada.

Apesar de reconhecer o número de pessoas que se deslocaram ao centro da cidade para participar na edição deste ano – 300 mil pessoas segundo o município -, Hugo Pires não quis deixar passar a celebração sem deixar o alerta: “Isto não pode ser uma festa branca da cerveja. A Noite Branca é mais do que as pessoas andarem na rua, é uma afirmação cultural que não se pode perder”.

Hugo Pires considerou ainda que deve existir “um misto da comunidade, de novas experiências artísticas e, sobretudo, do mainstream. Nessa mistura está a Noite Branca e é pena se isso se perder”, explicou.

O socialista sublinha que “houve momentos que se perderam” desde a primeira edição, assumindo que, a seu ver, “a Noite Branca conta uma história e projecta o futuro com novas tendências artísticas e culturais”. “Isso falhou um bocado. É preciso haver ligação à cultura, património, comunidade e identidade que aqui, de alguma maneira, falha”, apontou.

Na resposta, o presidente da Câmara justificou-se com a adesão que o evento registou: “A melhor resposta foi dada pelos bracarenses e pelos participantes que compareceram de uma forma exemplar. A Noite Branca mantém-se cada vez mais fiel ao conceito original da Noite Branca que nasceu em Paris e que dá espaço à exortação dos valores culturais da cidade. Temos procurado potenciar isso”. Ricardo Rio considerou mesmo que “esse traço foi reforçado nesta edição”. 

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