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Hospital de Braga quer duplicar dadores de sangue

O Hospital de Braga quer duplicar o número de dadores de sangue e tornar-se auto-suficiente. O objectivo foi revelado esta quinta-feira no lançamento da mais recente campanha que envolve 26 instituições bracarenses. Em 2014, todos os dias no Hospital de Braga, em média, 6 pessoas precisaram de sangue.

Depois de uma interrupção de vários anos, a unidade de saúde reabriu recentemente o Banco de Sangue e quer ter pelo menos vinte dadores por dia.

Esta quinta-feira, num espaço comercial da cidade,o Hospital juntou 26 instituições que passam desta forma a parceiras da campanha, nomeadamente Universidade do Minho, Câmara Municipal de Braga, Sporting Clube de Braga e Arquidiocese de Braga.

António Marques, responsável pelo serviço de sangue realçou a importância desta nova campanha. “Deixamos de colher em 2006 e a nossa instituição colhia desde 1946, uma coisa interessante e poucos hospitais do país poderão ter essa noção”, começou por referir o médico. O Hospital de Braga era, até 2006, auto-suficiente em sangue e ainda fornecia para a rede nacional, cerca de 2.000 unidades. António Marques frisou que há sempre falta dele e o Hospital de Braga pretende com a auto-suficiência deixar assim de recorrer ao banco central para as necessidades da própria unidade de saúde.

“No ano passado fizémos 6500 transfusões e o objectivo andará à volta disso, 6 mil a 7 mil dádivas por ano. Abrimos há muito pouco tempo e estamos a começar do zero, demora anos a criar um grupo de dadores como tínhamos anteriormente”, reconheceu. A unidade de saúde espera agora que os mais novos comecem a entrar “no circuito”. “Isto traduz para o país uma coisa muito simples: o instituto não precisa de nos fornecer sangue e esse sangue que vem para o nosso hospital poderá ir para outro”, assinalou o responsável do Banco de Sangue.

Presentes neste lançamento da campanha do Hospital de Braga estiveram os principais parceiros. Ricardo Rio (Pres. Câmara Municipal de Braga), António Cunha (Reitor da Universidade do Minho) e D. Jorge Ortiga (Arcebispo de Braga) realçaram a importância desta causa.

O autarca garantiu que na autarquia e no executivo será o primeiro a dar o exemplo e passar à acção, considerando que doar sangue é uma boa acção que “garante que quando alguém precisar esse sangue estará disponível, garante a sustentabilidade do sistema de saúde e reforça o espírito solidário que está presente no acto de dar aquilo que nos pertence”.

Já António Cunha, reitor da Uminho frisou que a instituição estará ao lado desta campanha, lembrando também que este é um papel que no interior dos campi de Gualtar e Azurém não tem sido esquecido. “Os estudantes já se têm mobilizado, a UM já é conhecida por organizar campanhas de sangue, o projecto dádiva de sangue tem muita tradição entre nós e certamente que é uma comunidade que estará disposta a participar”, explicou.

Do lado da Igreja, D. Jorge Ortiga lembrou os valores católicos para frisar que esta é mais uma acção solidária inserida naquilo que é a “boa vontade”.

A nova campanha de sensibilização do Banco de Sangue já está nas ruas da cidade de Braga com os rostos das principais instituições. O objectivo é tornar a comunidade bracarense cada vez mais activa nas dádivas que podem ser efectuadas no Hospital de Braga das 9h às 13h e das 14h30 às 18h30.

Para além do acto de ajudar o próximo o dador de sangue fica isento de taxas moderadoras nos centros de saúde. Durante o período da dádiva o estacionamento é gratuito.

O Hospital de Braga lembra que “todo o processo da dádiva demora, em média, 45 minutos”, englobando o registo dos dados pessoais, a entrevista médica para avaliação do estado de saúde, a colheita e uma refeição ligeira antes de sair.

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