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“Portugal sai muito bem na fotografia” do comércio internacional
Mudanças na política norte americana, Brexit ou mesmo os desafios da economia italiana, assim como contextualizar a competitividade de Portugal no comércio internacional foram alguns dos pontos que Manuel Caldeira Cabral abordou, esta sexta-feira, na 10ª edição do mestrado em Negócios Internacionais da Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho (EEG). “O caminho da internacionalização das empresas” foi o mote da conversa proferida pelo antigo director de curso.
As primeiras palavras foram de boas-vindas pelo presidente da EEG, que descreveu o tema como “pertinente e actual”, uma vez que analisa o modo como Portugal tem “evoluído no comércio internacional”. Além do mais Caldeira Cabral irá, na perspectiva de Francisco Veiga, adiantar através da sua investigação mecanismos que podem ajudar o país a enfrentar o maior desafio internacional que é a “digitalização e o mundo em constante mudança”.
Manuel Caldeira Cabral afirmou, aos microfones da RUM numa pequena análise à conjuntura actual da economia internacional, que “Portugal sai muito bem na fotografia”. Os argumentos passam pelo “aumento das exportações” numa altura em que o normal na União Europeia é um abrandamento. Para além disso, Portugal continua a ganhar “quota de mercado”. Resultados que contribuem para uma maior atracção de empresas estrangeiras. Algo que “a Troika dizia ser impossível”, há alguns anos, vincou.
O antigo ministro da Economia (2015 – 2018) alerta, no entanto, para a necessidade do país saber aproveitar as oportunidades e, sobretudo, investir nos jovens. “Esta é a geração mais qualificada de sempre. Os jovens estão a demonstrar, ao ficarem em Portugal ou em alguns casos a regressar, que acreditam no futuro do país”. Por isso, relembra, “é essencial ser eficaz e conseguir criar oportunidades a esta geração”. Caso contrário “vamos voltar a ter problemas graves de endividamento e o país vai, novamente, perder uma oportunidade de crescer.