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Guterres na corrida a secretário-geral da ONU
O antigo Primeiro Ministro, António Guterres, e até ao final de 2015 alto-comissário da ONU para os Refugiados deverá ser candidato a secretário-geral das Nações Unidas. A intenção foi revelada por António Costa ao jornal Público. Aliás, terá sido esse o motivo para uma breve reunião, há uns dias atrás na Assembleia da República entre António Costa e Pedro Passos Coelho.
Costa já informou também o Presidente da República, Cavaco Silva, de que está a proceder a diligências diplomáticas, assim como os líderes dos partidos com assento parlamentar terão já sido informados.
Ban Ki-moon será substituído no cargo a 1 de Janeiro de 2017.
O dossier da candidatura de António Guterres tem concentrado esforços nas Necessidades – o Ministério dos Negócios Estrangeiros terá mesmo conseguido “algumas conquistas importantes”, lê-se no mesmo jornal.
Uma dessas conquistas é a garantia de que a candidatura do antigo primeiro-ministro português não será vetada por nenhum dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas – Estados Unidos, Rússia, China, Inglaterra e França.
No entanto trata-se de uma candidatura que encontrará sérias dificuldades, desde logo o ambiente de consenso, no seio da organização, em torno da necessidade de escolher uma mulher para a sucessão do sul-coreano Ban Ki-moon.
Por outro lado, a ser aplicado, o critério continental da ONU ditaria que o próximo secretário-geral saísse do leste da Europa. E há pelo menos dois nomes búlgaros a circular nos corredores de Nova Iorque, como lembra o Público: a actual vice-presidente da Comissão Europeia Kristalina Georgieva e Irina Bokova, directora-geral da UNESCO.