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Guimarães recebe esta quarta-feira mais sete refugiados
Guimarães recebe hoje sete refugiados. Da Eritreia chegam migrantes que farão da cidade berço a sua nova casa. A cidade terá assim, a partir de hoje, 11 refugiados ao abrigo do programa Guimarães Acolhe, depois de já ter recebido quatro cidadãos sírios, alojados na Casa das Trinas, edifício da Santa Casa da Misericórdia.
Está tudo preparado para a recepção, garantiu Paula Oliveira, vereadora da acção social em Guimarães.
“O município e a comunidade vimaranense estão preparados. São eritreus do sexo masculino. Fazemos de tudo para que se sintam bem acolhidos. Como da primeira vez, iremos recebê-los no Aeroporto de Lisboa e acompanhá-los na viagem até Guimarães”, revelou.
Quanto ao alojamento, será uma das entidades do plano “Guimarães acolhe” que irá disponiblizar o local de residência. “Sete entidades disponibilizaram alojamento e uma dessas irá acolhe-los. Terão todos os meios indispensáveis de conforto, alojamento, roupas, alimentação”, garantiu a vereadora Paula Oliveira.
Os refugiados chegam ao abrigo do Programa de Relocalização de Refugiados da União Europeia. No total, Guimarães tem disponibilidade para acolher 37.
Cidadãos sírios já receberam ofertas de emprego
Para os quatro refugiados que já estão a viver em Guimarães, a integração tem corrido dentro da normalidade. A vereadora da acção social revelou que há já ofertas de trabalho para alguns. “É um grupo de pessoas com uma cultura, tradições e vivências completamente diferentes da nossa. Acima de tudo têm histórias de vida muito difíceis, já que estamos a falar de refugiados de guerra. Já há ofertas de trabalho, por parte da comunidade, se eles assim o desejarem, porque nada é imposto. Alguns também já começaram as aulas de português”, revelou.
Paula Oliveira garante que os quatro cidadãos sírios que já estão a viver em Guimarães desde Novembro estão “gratos” pela recepção da comunidade vimaranense. “Falam muito no acolhimento, na alegria e na amizade dos vimaranenses. Estão sempre a dizer «obrigada»”, revelou Paula Oliveira.
Ainda assim, há uma normal preocupação que ainda vive com os cidadãos sírios, de acordo com a responsável. “Ainda que o acolhimento esteja a correr muito bem, estamos a falar de famílias que se preocupam com o reagrupamento familiar. Estão bem mas não conseguem deixar de pensar, como é normal, nos elementos das famílias que deixaram «para trás». Digamos que é a maior preocupação deles. O que lhes digo é que é algo que não depende da responsabilidade do município”, lamentou.