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Guimarães quer cidadãos a pensar no território vimaranense
A Câmara de Guimarães quer incentivar os cidadãos a pensar acerca do território vimaranense. A partir do dia 6 de Fevereiro, abrem as candidaturas ao ‘Concurso de Ideias’, promovido pela autarquia. Aberto a naturais, residentes e trabalhadores de Guimarães, o concurso não se debruça sobre nenhum tema em específico, mas sim sobre todo o território.
As propostas poderão ser apresentadas a partir de 6 de Fevereiro (dia em que será revelado o regulamento) e até 12 de Maio. Os vencedores do ‘Concurso de Ideias’ serão conhecidos até 7 de Julho, altura em que ocorrerá um seminario de debate das propostas. Ainda não estão definidos os prémios a oferecer às três ideias vencedoras. O júri do concurso será constituido por um gestor político, um representante técnico municipal e da Universidade do Minho.
Esta segunda-feira, na apresentação do concurso, Filipe Fontes, arquitecto da autarquia, explicou que o ‘Concurso de Ideias’ irá “permitir à população que se pronuncie, apresente propostas e ideias sobre o desenvolvimento de Guimarães”. Um concurso que surge “numa altura em que ocorrem grandes mudanças no mundo” e que aproveita “o envolvimento da população com o espaço que habita”, disse o arquitecto. “Ouvir a população e permitir que apresente propostas é determinante para o planeamento e pensamento futuro de Guimarães”, acrescentou.
Foram definidas três formas de participação, de forma a facilitar a adesão de todos os vimaranenses. A primeira chama-se “reflexão” e as propostas devem ser compostas “meramente por um texto e uma análise critica sobre o que deve ser Guimarães”, explica Filipe Fontes. A segunda, de nível intermédio, denominada “ideia” deverá conter, além de uma ideia, propostas mais concretas. A terceira, mais exigente, denominada “intervenção” deverá contar “propostas concretas e projectos específicos”.
A autarquia compromete-se a estudar a executabilidade das propostas premiadas, disse o autarca Domingos Bragança. “A Câmara Municipal, não sendo obrigada a levar à prática o projecto, é importante que o leve. A concretização será também um factor importante para analisar a ideia”, disse.
Pela forma de avaliação, tendo como júri uma comissão técnica, o concurso difere do Orçamento Participativo, disse Domingos Bragança. “No Orçamento Participativo a eleição é dos cidadãos. Aqui, as propostas são avaliadas por uma comissão técnica”, explicou.