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Guimarães: Oficinas na Fábrica ASA causam contestação
As novas instalações das Oficinas Gerais da Câmara Municipal de Guimarães têm gerado mau-estar aos moradores de Polvoreira. Recordo que os serviços municipais, como tractores e camiões de lixo, foram no início do ano transferidos de Creixomil para a Fábrica ASA.
Na última reunião municipal, Lurdes Magalhães, em representação dos cerca de quarenta moradores da Rua das Lameiras, reinvindicou melhores acessos ao local. À RUM, a vimaranense elencou as principais preocupações dos habitantes da zona, que tem vindo, nos últimos seis meses, “a pedir esclarecimentos sobre o que está a ser feito” e não tem tido “qualquer tipo de resposta”.
Os moradores aceitam a nova localização das Oficinas, mas pedem mais segurança e menos poluição sonora. “O movimento durante o dia e durante a noite é impressionante. Os peões não têm segurança porque não existem passeios”, lamentou a moradora.
Em contacto com a autarquia, a moradora diz não estar optimista quanto ao futuro dos acessos à Fábrica ASA, já que, nos últimos seis meses, dialogaram com o presidente da Junta de Freguesia, que esteve sempre em contacto com o presidente da Câmara Municipal, mas “os novos acessos ainda não estão programados, nem os terrenos estão negociados”, lamenta.
O autarca Domingos Bragança afirma que a Câmara está disponível para encontrar novos acessos para minimizar os problemas dos moradores. “Nunca me foi pedida nenhuma reunião, mas já estou inteirado do assunto. Estamos a trabalhar para minimizar as incidências que desassossegam os moradores”, referiu.
Ainda assim, poderá ser necessário expropriar terrenos, de acordo com Domingos Bragança. “Queremos resolver o problema o mais depressa possível, mas há aquisições de terrenos a fazer. Se for necessário, procedemos à expropriação dos terrenos, mas é mais complicado por serem de acesso a propriedade privada”, atentou.