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Guimarães: o sétimo concelho mais exportador do país

Guimarães foi o sétimo concelho mais exportador do país nos primeiros três meses do ano. Foram mais 712 milhões de euros em exportações, praticamente o dobro dos valores das importações. Os números foram revelados em Assembleia Municipal pelo deputado socialista Paulo Silva, que justificava a que diz ser a “boa gestão” do departamento de economia da autarquia.

“O mês de Maio registou a maior subida homóloga das exportações. A balança comercial também melhorou face ao último ano em nove milhões de euros. O sector têxtil apresentou também uma melhoria de 14 milhões de euros nas exportações”, dizia. O deputado enunciou ainda que Guimarães foi o segundo concelho do país que mais contribuiu para a queda do desemprego, até Maio, com menos 11.9%, ou seja, menos 1220 inscritos no Centro de Emprego.


Além dos dados, o deputado referiu ainda exemplos da iniciativa privada, que têm investido em Guimarães. “Duas empresas decidiram investir no concelho 38 milhões de euros, uma na indústria alimentar e outra na indústria de polímeros. Uma empresa têxtil pretende transferir a sua operação para o AvePark, tendo em vista o alargamento da operação e a criação de mais emprego. Já outra empresa de calçado vai criar quatro novos pavilhões, com objectivo de duplicar facturação até 2024″.


Mas nem tudo foram boas notícias. As críticas surgiram por parte do deputado do PSD, Tiago Laranjeiro, que referiu que o investimento não parte de novas empresas. “Apesar dos números positivos, a verdade é que, de investimento novo, pouco temos visto. A maior parte dos exemplos citados são de reinvestimento. Temos notado a fuga de empresas instaladas como a Farfetch, que saiu para a Maia. Os bons números foram alcançados apesar da Câmara e do Governo actual”, frisou o socia-democrata.


Também a deputada Paula Damião, do PSD, criticou o deputado Paulo Silva,  por se esquecer de um caso que prometia um investimento de milhões de euros. “Caso a caso, esqueceu-se de um importante: Ecoibéria. Trazia milhões, mas não está. É um dos casos que se esqueceu”, referiu.


O estado da economia vimaranense esteve em discussão na Assembleia Municipal de Guimarães, que prossegue pelas 21h, no Auditório da Universidade do Minho.

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