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Guimarães: Coelho Lima reitera críticas ao Parque de Camões
A construção do Parque de Camões, em Guimarães, defendido pela Câmara Municipal, trará prejuízos ambientais e culturais. Quem o diz é o candidato da Coligação Juntos por Guimarães à Câmara Municipal. O social-democrata André Coelho Lima esteve reunido com a Assembleia Popular da Caldeiroa, que reúne utilizadores e moradores do espaço entre a Rua de Camões, Rua da Caldeiroa e Rua da Liberdade.
No local que a Câmara quer construir o Parque de Camões existem indústrias criativas e “um pequeno pulmão da cidade”, diz André Coelho Lima.
“É um espaço de criação artísitica, onde estão instaladas, de modo espontâneo, indústrias criativas. Não deixa de ter graça que, com tanta iniciativa pública para surgerirem as indústrias criativas, no âmbito da Capital Europeia da Cultura, a Câmara queira construir um Parque num local que tem um conjunto de artistas que partilham espaços. Com o movimento privado do Centro para os Assuntos da Arte e da Arquitectura poucos metros deste, temos ali a primeira zona de indústrias criativas de Guimarães”, sublinhou, em declarações enviadas pelo Partido.
A construção do parque é também “um paradoxo ambiental”, diz o vereador da coligação Juntos por Guimarães dizendo que a implicação ambiental da intervenção seria “enorme”. “Há ali um pequeno pulmão da cidade, com conjunto de árvores antigas, uma dela mais do que centenária”, revelou.
O vereador refere ainda que a construção do Parque de Estacionamento de Camões é “uma medida que contraria as políticas culturais e ambientais que a Câmara tanto apregoa”, disse.
Recorde-se que a a Coligacao Juntos por Guimarães defende a construção de um parque subterrâneo no Largo do Toural e outro no Parque República do Brasil.