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GUIdance invade cidade berço em Fevereiro

Nove peças compõem o programa deste ano do GUIdance. O festival de Internacional de Dança Contemporânea de Guimarães acontecerá entre os dias 4 e 13 de Fevereiro, no Centro Cultural Vila Flor (CCVF) e na Plataforma das Artes e da Criatividade. Na sua sexta edição, o GUIdance debruça-se sobre a relação da dança com as outras artes. 

Os espectáculos têm todos algo em comum, disse Rui Torrinha, da programação, em entrevista à RUM. “Têm referências aos 4 pontos cardeais que orientam, do ponto de vista artístico, esta 6ª edição. Quisemos mostrar a grande versatilidade e diversidade que existe no mundo da dança e do processo criativo na relação com as outras artes. Será um festival de diálogos: do teatro, da música, das artes visuais e da literatura”, adiantou.

A ligação entre a dança e as outras artes reflectiu-se em duas estreias absolutas e três estreias nacionais.  Rui Torrinha fez também uma passagem pelo elenco do festival e pelas suas inspirações. “Algumas são nitidamente inspiradas e partem do teatro, no caso, a peça que abre o festival, que é uma estreia absoluta do Victor Hugo Pontes e se chama  «Se alguma vez precisares da minha vida, vem e toma-a», que parte da obra do Tchékhov. Há várias referências que podemos fazer. Podemos falar também da outra estreia absoluta, do Útero, que se chama “Maremoto” de Miguel Moreira, uma peça que foi criada através do universo da fotografia”, revelou.

Também a música é a inspiração para várias das peças que passarão por Guimarães, de acordo com Rui Torrinha. “O festival fecha-se com a estreia nacional «Golden Hours (as you like it)» da companhia belga Rosas, de Anne Teresa de Keersmaeker e parte do universo de Shakespeare e da música de Brian Eno «Golden Hours». Tal como Akram Khan, em  «Kaash», que se socorre da música de Nitin Sawhney”, revelou.


GUIdance não se faz apenas de espetáculos


As actividades paralelas alicerçam um Festival que aposta na componente formativa. “As Masterclasses serão ministradas pelo Victor Hugo Pontes, na primeira semana, e pela Akram Khan, nas segunda. Vamos ter conversas após os espectáculos, também com o Victor Hugo Pontes e com o Miguel Moreira, a propósito das duas estreias absolutas”, revelou o programador.


A dança também será foco de reflexão no GUIdance, com um debate denominado “O Corpo Interrelacional”, no dia 6 de Fevereiro. “É extremamente importante fundamentar as visões sobre a dança, formular reflexões e pensamentos. Vamos reflectir precisamente sobre esta ligação da dança com as outras artes. Um debate que contará com várias personalidades do mundo da dança”, garantiu Rui Torrinha. 


“Vamos manter também os embaixadores da dança, com os participantes e actores centrais deste festival a fazerem visitas a escolas”, adiantouPromover o encontro entre artistas e público é, “extremamente importante” para a organização. “Vamos ter ainda uma exposição de desenhos de Luís Guerra, um jovem coreógrafo que estará também no elenco do festival. Além disso o artista abraçou o desafio de abrir o ensaio a uma turma de desenho que vai registar essa observação através da ilustração”, revelou o programador.


O GUIdance também quer ser um festejo. “Quisémos ainda tornar o festival numa grande festa, com o Meeting Point Festival, no café concerto, com DJS, nas noites de sexta e sábado”, afirmou Rui Torrinha.

O programa completo do GUIdance pode ser conhecido aqui. O preço dos espetáculos varia entre 5€ e 10€. A assinatura de acesso a todos os espectáculos custa 35€.

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