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Governo reitera vontade de apostar em Centros Tecnológicos

O Governo quer apostar nos Centros Tecnológicos para a criação de emprego. O Ministro da Economia reiterou, esta quarta-feira de manhã, em Guimarães, a necessidade de apostar na criação de um financiamento plurianual para os centros. Manuel Caldeira Cabral falava à margem de uma conferência organizada pelo Pólo de Inovação em Engenharia e Polímeros da Universidade do Minho (PIEP).


No seu discurso, o Ministro da Economia frisou que se deve seguir as “boas práticas internacionais”, criando um financiamento de base plurianual que permita aos Centros “ter estabilidade, investir, poder pôr de lado pessoas a trabalhar no que são as tecnologias de futuro de amanhã”. Caldeira Cabral, antigo docente da Universidade do Minho, referiu também a necessidade de estimular a mobilidade de professores no Ensino Superior para que possam “desenvolver parte da sua investigação nos Centros Tecnológicos, mantendo a ligação às universidades, criando incentivos financeiros para que tenham interesse em fazê-lo”, avançou.


Manuel Caldeira Cabral deixou ainda críticas ao anterior Governo, referindo os baixos salários e a falta de investimento nos Centros Tecnológicos nos últimos quatro anos. “O que os jovens mostraram é que dizem que não a esta política. Dizem que não da forma mais forte que podem dizer: saindo de Portugal”, lamentou, lembrando que Portugal perdeu 7% da sua “força de trabalho” em quatro anos. 


O Ministro da Economia deixou, no entanto, elogios ao desenvolvimento do próprio Pólo de Inovação em Engenharia e Polímeros da Universidade do Minho. “Os apoios ao sector [da Indústria dos Plásticos e Compósitos] não serão para inventar a roda, mas sim para dar melhores condições para que possam fazer ainda melhor o que ja fazem. O PIEP é um bom exemplo desta capacidade de fazer a ponte e temos que apoiar mais estas instituições”, afirmou.


Caldeira Cabral frisou também a necessidade de criar empregos para douturados nos Centros Tecnológicos, “reforçando a sua ligação à Universidade e as suas capacidades para terem projectos de inovação mais ousados e irem buscar financiamentos aos Fundos Europeus”, frisou.

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